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Quem matou? Mistérios de mortes revelados no final de novelas

do BOL

25/10/2017 16h00

O suspense é uma ótima tática para prender a atenção da audiência. Afinal, quem nunca bancou o detetive e tentou desvendar a solução para algum mistério? Aliás, até hoje, uma pergunta insiste em pairar no ar quando o assunto é esse: "quem matou Odete Roitman?". Não só ela, é claro. Relembre outras vítimas que mexeram com a cabeça do público e tiveram os assassinos revelados apenas no final de suas respectivas tramas.

  • Reprodução/Adoro Cinema

    Mortes em "O Sheik de Agadir" (1966)

    A trama de Glória Magadan instituiu o misterioso "quem matou?" na fórmula das novelas. Diversos assassinatos ocorreram por meio de estrangulamento ao longo da trama. O criminoso chamava-se Rato. Mas a identidade do personagem, que mostrava apenas suas luvas pretas em cena, deixando para trás uma tarântula sobre os corpos das vítimas, só foi descoberta nos últimos capítulos. A princesa árabe Éden de Bassora (Marieta Severo) era a autora dos crimes

  • Reprodução/FC Arlete Salles

    Lenita em "Cavalo de Aço" (1973)

    Max (Ziembinski) não era um personagem muito querido. Latifundiário arrogante, era o principal suspeito pelo extermínio de uma família no passado e continuava a demonstrar sua falta de caráter. Inimigos não faltavam. Porém, Walter Negrão só relevou ao público que quem matou mesmo foi a vilã Lenita (Arlete Salles), por questão familiares, no final

  • Reprodução/Mais Curiosidade

    Salomão Hayala em "O Astro" (1977) (2011)

    A primeira versão, de Janete Clair, contou com Salomão, interpretado por Dionísio Azevedo, morto por Felipe (Edwin Luisi), amante da mulher do empresário, Clô, vivida por Tereza Raquel. Já na versão de 2011, a trama buscou atrair o público mudando o final do suspense. O novelista Alcides Nogueira colocou a própria Clô, dessa vez vivida por Regina Duarte, para matar o marido Salomão (Daniel Filho), jogando-o da janela. Mas, provando que não era exatamente o personagem mais bem quisto da trama, outras duas pessoas atentaram contra ele. Enquanto o mordomo (Pascoal Conceição) trocou o remédio do patrão por veneno, Youssef (José Rubens Chachá) deu uma coronhada no empresário para vingar a esposa, Nádia (Vera Zimmerman)

  • Reprodução/Notícias da TV Brasileira

    Odete Roitman em "Vale Tudo" (1988)

    Um mistério que tomou conta do país. A vilã (Beatriz Segall) teve a vida tirada na véspera de Natal, e o autor da trama, Gilberto Braga, manteve a audiência atenta ao escrever cinco finais diferentes. Os próprios atores só souberam quem era o verdadeiro assassino minutos antes de o capítulo ir ao ar. E depois de 11 capítulos, muitos sorteios, rifas, apostas e até concurso, descobriu-se que quem cometeu o crime foi Leila (Cássia Kiss), que, na verdade, matou Odete por acidente! Ela queria mesmo era matar a amante do maridão, Marco Aurélio (Reginaldo Faria), que era Fátima (Glória Pires). Porém, bem no dia em que a esposa o seguiu com uma arma, ele resolveu visitar Odete

  • Reprodução/Teledramaturgia Globo Wordpress

    Jorge Tadeu em "Pedra Sobre Pedra" (1992)

    Aguinaldo Silva não só escreveu a morte do fotógrafo vivido por Fábio Jr. ainda no começo na trama - ele morreu no capítulo 30 - como fez com que Jorge Tadeu continuasse voltando em espírito para satisfazer as muitas amantes que tinha espalhadas pela cidade. No penúltimo capítulo, a identidade da assassina foi revelada. A beata Gioconda Pontes (Eloísa Mafalda) matou o galã movida pela raiva de vê-lo se tornar amante de sua única filha, Úrsula (Andréa Beltrão). O fotógrafo desmascarou a criminosa enquanto ela roubava peças sagradas da igreja

  • Reprodução/VIVA

    Mortes em "A Próxima Vítima" (1995)

    O próprio nome da trama já entrega o fato de muitas mortes tomarem conta da telinha. Silvio de Abreu escreveu diversos assassinatos misteriosos em sua trama. Dez deles foram cometidos por Adalberto Vasconcellos (Cecil Thiré), a maioria por queima de arquivo após a morte de Gigio di Angelis (Carlos Eduardo Dolabella). As intrigantes e inexplicáveis mortes, aparentemente sem conexão entre si, tinham apenas algo em comum: uma lista de horóscopo chinês recebida pelas vítimas antes dos crimes. No final, Adalberto acaba morto pelo detetive Olavo (Paulo Betti). Porém, engana-se quem pensa que foi "só" isso. Outros dois homicídios aconteceram na trama. Enquanto a vilã Isabela (Cláudia Ohana) matou a secretária Andréia (Vera Gimenez), Bruno (Alexandre Borges) assassinou a amante, de quem dizia ser filho adotivo, Romana (Rosamaria Murtinho), a pedido de Isabela por vingança

  • Reprodução/Observatório da Televisão

    Lineu Vasconcelos em "Celebridade" (2003)

    O mistério sobre a personagem de Hugo Carvana rendeu bons índices de audiência. Muitos personagens tornaram-se suspeitos, mas a autoria do crime ficou por conta da vilã da trama, a invejosa Laura (Cláudia Abreu), que o matou com um tiro para impedir que Lineu destruísse as provas da autoria da música "Musa do Verão"

  • Reprodução/Universo de Loucos Blogspot

    Taís em "Paraíso Tropical" (2007)

    A revelação só aconteceu no último capítulo, quando ficou claro que Olavo Novaes (Wagner Moura) havia matado Taís Grimaldi (Alessandra Negrini) após ela descobrir que o irmão bastardo do vilão, Ivan (Bruno Gagliasso), era filho do empresário Antenor (Tony Ramos). Foi nesse momento em que Taís passou a ser um obstáculo entre Olavo e seu objetivo de ficar com a herança de Ivan

  • Divulgação

    Saulo em "Passione" (2010)

    Não faltaram suspeitos de ter dado cabo da vida de Saulo (Werner Schünemann). O corpo da vítima foi encontrado nu e ensanguentado. Enquanto o próprio filho de Saulo, Danilo (Cauã Reymond), viciado em drogas e expulso da casa, era um suspeito em potencial, a esposa, Estela (Maitê Proença) não ficou para trás e entrou para a lista de possíveis assassinos, assim como o amante dela, Agnello (Daniel de Oliveira). O caso dos dois havia sido descoberto pelo marido traído, que agrediu os dois pombinhos. Porém, no fim das contas, a assassina era Clara (Mariana Ximenes), que havia sofrido abuso sexual de Saulo quando criança

  • Reprodução/TV Globo

    Norma em "Insensato Coração" (2011)

    Glória Pires deu vida à personagem Norma, que morreu pelas mãos da sogra Wanda (Natália do Vale), na tentativa de defender o filho Léo (Gabriel Braga Nunes). Apesar de o mistério ter girado em torno do assassinato de Norma, a trama foi repleta de mortes. Ao todo, foram 23 falecimentos foram escritos por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que prenderam a atenção do público

  • Reprodução/O Planeta TV

    Max em "Avenida Brasil" (2012)

    O autor João Emanuel Carneiro, apesar de ter escrito mais de um desfecho para o crime, não surpreendeu ao colocar no ar a versão em que o personagem de Marcello Novaes foi assassinado pela vilã Carminha (Adriana Esteves). Ela matou o cúmplice de vários anos com um golpe de enxada a fim de proteger Nina (Débora Falabella)

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