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No Dia Nacional do Circo, relembre 11 palhaços que marcaram a história

do BOL

27/03/2018 08h13

Você sabia que o Dia do Circo é celebrado em 27 de março justamente em homenagem a um palhaço? Se, atualmente, o fictício Pennywise, de "It: A Coisa", é quem traz a figura novamente à tona, ainda que em uma roupagem assustadora, no passado, a arte dos palhaços era alegria garantida para a família toda. Figuras cômicas, geralmente com maquiagem carregada e roupa extravagante, esses artistas da vida real sempre foram versados no improviso e sabem usar a fragilidade humana a seu favor ao mostrarem ser possível rir de si mesmos.

  • Reprodução/Vai e Vem da Vida

    Piolin

    É o mais popular palhaço brasileiro! Abelardo Pinto, filho do dono do Circo Americano, tornou-se Piolin em 1918. Além da veia cômica, as habilidades como ginasta eram seu ponto forte. Ele chegou, segundo a "Veja", a ser considerado o melhor palhaço do mundo. No Brasil, era chamado de o "rei dos palhaços" e na Semana da Arte Moderna, em 1922, foi aclamado pelos intelectuais da época como o verdadeiro artista tipicamente brasileiro. O Dia Nacional do Palhaço é uma homenagem para essa grande figura que foi Piolin, nascido justamente em 27 de março de 1897

  • Reprodução/UOL Mais

    Chicharrão

    José Carlos era um membro da conhecida família dona do Circo Irmãos Queirolo. Ele foi o único de sete irmãos que nasceu no Brasil, o que diga-se de passagem aconteceu por acidente, enquanto os pais se hospedavam no Rio Grande do Sul para se apresentarem logo do outro lado da rua, no Uruguai. Nascido em 1889, Chicharrão dedicou toda sua vida ao circo, ficou conhecido como o "príncipe dos palhaços" e como legado deixou outras figuras circenses importantes para a cultura nacional: o filho, o palhaço Torresmo, e o neto, Pururuca

  • Reprodução/Bússola Cultural

    Torresmo

    José Carlos, inicialmente chamado de Chicharrãozinho, trocou de nome para Torresmo, uma referência ao apelido do pai, Chicharrão, do espanhol "chicharrón", ou seja, "torresmo". Com o circo da família, ele viajou o Brasil todo e foi a diversos países do exterior. Tinha outros interesses além da arte cômica, cantava tangos, tocava saxofone e violino. José Carlos trabalhou em rádios e juntou-se ao Circo Alcebíades, da família de outro palhaço que se tornaria seu grande companheiro, Fuzarca. Em 1950, ele trocou o picadeiro pela TV depois de participar do programa de Luiz Gonzaga. Em mais de 30 anos de programas, Torresmo atuou em quase todas as emissores. Primeiro, ao lado do grande amigo Fuzarca e, após a morte do companheiro em 1964, ao lado do filho, Pururuca, que na época tinha apenas 15 anos. O palhaço Torresmo gravou 80 discos infantis e participou de cinco filmes

  • Divulgação/Veja SP e Reprodução/TV Tupi a TV de primeira do Brasil

    Fuzarca

    Albano Pereira Neto nasceu em 1913 e também pertencia a uma família circense. O pai era dono do Circo Alcebíades­, onde conheceu o companheiro Torresmo. Juntos, eles foram pioneiros ao levar o picadeiro para a televisão e 1950. Famoso no mundo circense, Fuzarca já havia atuado em dupla ao lado de outros palhaços, como o grande Piolin. Além dos trabalhos em programas cômicos para a TV, o artista esteve em várias novelas e seriados

  • Divulgação

    Atchim & Espirro

    Eduardo dos Reis e Carlos Alberto de Oliveira se conheceram em 1982 e, um ano depois, formaram a dupla Atchim e Espirro, que atuava no programa "Turma da Pipoka", na TV Gazeta. O sucesso foi tanto que eles ganharam uma atração própria na emissora, chamada "Brincando na Paulista". Com a popularidade em franca ascensão, eles foram chamados pela Bandeirantes para fazer o "Circo da Alegria". Artistas tipicamente de televisão, os dois ganharam fama nacional depois de se apresentarem no "Xou da Xuxa", na Globo, e gravaram diversos discos. Eles chegaram a se separar por um período, mas retomaram a carreira juntos algum tempo depois

  • Reprodução

    Bozo

    O Bozo, na verdade, é um personagem criado em uma espécie de franquia pelo norte-americano Alan Livingston, inicialmente apenas para uma coletânea de discos com histórias infantis. Porém, fez sucesso ao aparecer na TV e acabou sendo exportado para outros países, como o Brasil. Ao todo, foram 15 atores que estiveram na pele do Bozo verde e amarelo por 12 anos ininterruptos no ar. O personagem apareceu nas telinhas brasileiras por iniciativa de Silvio Santos, que, inicialmente, pensou em interpretar ele mesmo o palhaço, mas desistiu

  • Reprodução/Eu Sem Fronteiras

    Patch Adams

    Impossível deixar de lado o mundialmente conhecido médico Hunter "Patch" Adams, dos EUA, que era também um palhaço e embaixador da alegria, como gostava de definir a si mesmo. Vivia rebatendo os conselhos de que "lugar de palhaço é no circo" e defendia o contato mais humano entre médicos e pacientes, usando o riso como terapia de cura

  • Reprodução/Palhaços Famosos

    Arrelia

    Waldemar Seyssel, assim como diversos outros exemplos dessa lista, nasceu em berço circense e desde os seis anos de idade já atuava nos picadeiros. Em 1953, foi o primeiro da família a trocar o circo pela televisão. Deu certo, pois apenas dois anos depois já era dono do próprio programa, o "Cirquinho do Arrelia", na Record, que ficou no ar por 11 anos. Ele é um dos palhaços mais lembrados de sua geração, principalmente por conta do físico alto e desengonçado, além do talento nato, é claro

  • Reprodução/Prazeres de Itu

    Pimentinha

    Seguindo os passos do tio, o palhaço Arrelia, Walter Seyssel, o Pimentinha, foi mais um membro da família que deixou os picadeiros para viver o sonho da televisão. Além de ter trabalhado com o tio no "Cirquinho do Arrelia", na Record, fez um filme com os Trapalhões em 1975

  • Reprodução

    Carequinha

    George Savalla Gomes nasceu em uma família circense, mas deixou os picadeiros de lado em prol da televisão ainda nos anos 50 e estourou nacionalmente, sendo um dos maiores sucessos da TV da década de 1960. Ele fazia programas regionais pelo Brasil todo e era transmitido nacionalmente pela Tupi. Na década de 1990, Carequinha teve um programa na extinta Manchete e seu formato, posteriormente, migrou para o "Clube da Criança", da Xuxa, e depois Angélica

  • Divulgação

    Patati & Patatá

    Patati Patatá era o nome de um grupo de teatro que apresentava a arte circense por todo o país nos anos 1980. Depois de uma tragédia que vitimou o quarteto infantil em 1985, a mãe e criadora da trupe, em choque, pediu que o empresário Rinaldi Faria assumisse a marca. Ele reformulou os conceitos, no início da década de 1990, Patati e Patatá tornou-se uma dupla, administrada como uma empresa, que além de marcar presença em circos, também participava de programas de televisão. Discos com músicas infantis começaram a ser lançados ainda em 1992, DVDs, a partir de 2004 e a partir daí a franquia só cresceu, com os palhaços virando febre entre a criançada. O sucesso levou ao próprio programa de TV e a diversos produtos licenciados. A franquia milionária pensada por Rinaldi, inclui processos, metas, estratégias e diversas duplas interpretando os mesmos personagens, o que permite shows simultâneos. Mas não pense que é palhaçada! Para se tornar Patati ou Patatá é preciso passar por um teste e seguir um rigoroso manual de etiqueta

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