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Não foi só em Suzano: relembre outros ataques em escolas pelo Brasil

14/03/2019 14h00

O ataque a tiros na escola Raul Brasil em Suzano (SP), em 13/3/2019, num momento em que o país discute facilidades para a posse e o porte de armas, deixou a população ainda mais preocupada com a violência nas escolas. Ainda não se sabe a causa deste ataque, mas o bullying desponta como um dos motivos mais presentes em situações anteriores. Relembre alguns casos no Brasil.

  • EPA/SEBASTIAO MOREIRA

    Suzano (SP), 2019

    Nesta quarta-feira, 13 de março de 2019, dois atiradores entraram na Escola Estadual Raul Brasil portando armas. Eles atiraram em crianças e funcionários e atingiram com um machado algumas delas. Foram dez mortos no total, incluindo os dois atiradores, seis crianças e dois funcionários da escola

  • Medianeira (PR), 2018

    Em setembro de 2018, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe, ferindo dois alunos. Segundo ele informou à polícia, o crime foi motivado por sofrer buillyng e foi planejado por dois meses. Dois adolescentes foram apreendidos

  • PM-MG/Divulgação

    Janaúba (MG), 2017

    Em outubro de 2017, o Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente foi invadido por um homem que jogou álcool e ateou fogo nas crianças e, depois, nele mesmo, a fim de se matar. Identificado como Damião Soares dos Santos, de 50 anos, foi internado mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações do caso, ele era funcionário licenciado da creche e afirmou que iria até lá para entregar atestado médico. No ataque morreram nove crianças, a professora Helley de Abreu Batista, as auxiliares Jessica Morgana Silva Santos, que ficou internada dois meses, e Geni Oliveira Lopes Martins, internada por um mês

  • DIOMÍCIO GOMES/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO

    Goiânia (GO), 2017

    Também em outubro de 2017, um estudante do Colégio Goyases, de 14 anos, atirou e matou dois colegas e feriu outros quatro. Segundo as informações, o atirador era filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou uma pistola da mochila e começou a disparar. O atirador, que utilizou uma pistola .40 da mãe, foi apreendido e também alegou bullying como motivação para o crime

  • Lucas Mateus/Google

    João Pessoa (PB), 2012

    Em abril de 2012, um adolescente de 16 anos, portando um revólver calibre 38, atirou em três colegas na Escola Estadual Enéas Carvalho. Segundo as informações da polícia, o alvo era um dos adolescentes de 15 anos, com quem havia discutido. Outras pessoas foram atingidas por estarem próximas. As adolescentes, de 17 anos, sobreviveram

  • Reprodução/alcinadantas.com.br

    São Caetano do Sul (SP), 2011

    Em setembro de 2011, um aluno de 10 anos atirou contra a professora na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão e, em seguida, atirou em sua própria cabeça, foi levado ao hospital, mas não resistiu. A professora sobreviveu. O atirador era filho de um guarda-civil municipal e usou um revólver calibre 38 que era do pai no ataque

  • Wikipédia

    Realengo (RJ), 2011

    Em abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, 12 crianças morreram e 13 ficaram feridas quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra elas nas salas de aula. O atirador era ex-aluno e, segundo as testemunhas, entrou na escola alegando ir buscar seu histórico escolar. Após ser atingido por um tiro de um policial, o atirador se matou

  • Reprodução/Portal do Cerrado

    Corrente (PI), 2011

    Em abril de 2011, no pátio de uma escola em Corrente, interior do Piauí, um aluno de 14 anos matou o colega, de 15 anos, a facadas, alegando que o crime foi motivado porque ele era "agredido quase todos os dias física e verbalmente"

  • Joel Silva/Folhapress

    Taiúva (SP), 2003

    Em janeiro de 2003, na Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, o atirador Edmar Aparecido Freitas, de 18 anos, portando um revólver calibre 38 e um punhal, atingiu com 15 disparos cinco alunos, o caseiro, a zeladora e uma professora, que ficaram feridos. Uma pessoa morreu, um dos atingidos ficou paraplégico e o atirador se matou. O atirador usou dois revólveres, tinha um colete a prova de balas e usava cinturão com armamento. Anotações encontradas pela polícia na casa dele indicaram que o crime foi motivado por humilhações que sofreu na escola na adolescência

  • Reprodução/Praias 360

    Salvador (BA), 2002

    Na escola Sigma, em Jaguaribe, Salvador, um adolescente de 17 anos, portando um revólver calibre 38, atirou e matou duas colegas da oitava série dentro da sala de aula e, em seguida, se entregou à polícia. O revólver pertencia ao pai do atirador, que era policial. Segundo os colegas da classe, o atirador havia recebido nota baixa das duas garotas em uma gincana, o que motivou o crime

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