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Conheça a trajetória do ator José Mayer em nove fatos

03/10/2018 08h00

José Mayer nasceu no dia 3 de outubro de 1949. Isso significa que, nesta quarta-feira, ele completa 69 anos. Entre personagens galanteadores, acusação de assédio e doença rara, há muito a ser dito sobre o ator. Acompanhe a seguir.


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  • Divulgação

    Mineirinho

    O ator é natural de Jaraguaçu, no interior de Minas Gerais. Filho de um enfermeiro e uma cabeleireira, ele se encantou cedo pela atuação e entrou para o curso de Letras, da Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte, em 1968, mesmo ano em que entrou para o Grupo de Teatro Geração

  • Re

    Descoberto pelo professor

    José Mayer Drumond se apaixonou pela interpretação ainda na juventude. Nas aulas de declamação, recebeu a atenção de um professor, que identificou o talento nato do aluno. Com o destaque obtido nas aulas, passou a ganhar bons papéis nas montagens da escola e, posteriormente, também na universidade

  • Eugênio Reis/Folhapress

    Desdobrou-se no teatro

    Em 1972, José Mayer (esq.) venceu uma licitação e tornou-se diretor do Teatro Senac de Belo Horizonte, posto que ocupou por sete anos. Nesse período, trabalhou como ator, produtor, diretor e cenógrafo. Contudo, ao se deparar com a plateia vazia em um espetáculo elogiado pela crítica, decidiu que era hora de se aventurar em novas experiências. (Na foto, ele aparece com Paulo Betti em cena da peça "Perversidade Sexual em Chicago")

  • Estevam Avellar/TV Globo

    Ida para TV

    Depois de deixar o teatro de Belo Horizonte, José Mayer partiu de mala e cuia para o Rio de Janeiro, onde, oito meses depois, conseguiria um papel para o episódio "O Foragido", da primeira temporada de "Carga Pesada". Foi assim que começou a sua carreira na televisão, visto que emendou um trabalho no outro. Em 1982, iniciou uma parceria de sucesso com o autor Aguinaldo Silva ao ser escalado para um dos papéis principais na minissérie "Bandidos de Falange"

  • Divulgação/TV Globo

    Dublador

    Antes mesmo de conseguir o papel em "Carga Pesada", José Mayer conquistou outro tipo de trabalho. Ele tornou-se o dublador do Burro Falante, personagem do "Sítio do Pica-pau Amarelo", o que lhe rendeu um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pelo trabalho

  • Rafael França/TV Globo

    Personagens galanteadores

    Em 1983, José Mayer ganhou o primeiro papel como galã em uma novela: Ulysses, em "Guerra dos Sexos", de Silvio de Abreu. A atuação rendeu a ele o prêmio de Ator Revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte. Entre um papel e outro com o mesmo perfil, ele acabou consolidado como galã nos anos 2000, com a novela "Laços de Família", de Manoel Carlos. No ano seguinte, fez o papel do escritor Fernando, que se envolvia com a personagem de Mel Lisboa em "Presença de Anita". A partir daí, os papéis reproduziam cada vez mais o papel do homem galanteador - até 2014, quando surpreendeu o público ao aparecer, em "Império", no papel de Cláudio, um cerimonialista gay que, apesar de ser casado com uma mulher, mantinha um relacionamento extraconjugal com um rapaz bem mais jovem. Na foto, ele aparece com Danielle Winits, na novela "Páginas da Vida"

  • Paulo Belote/Divulgação/TV Globo

    Caso de assédio

    Em 2017, veio à tona a acusação de assédio feita pela figurinista Susllem Tonani contra o ator. O caso aconteceu nos bastidores da novela "A Lei do Amor", quando José Mayer foi acusado de tocar as partes íntimas da profissional. Com a repercussão do caso, o artista se manifestou por meio de uma carta enviada por sua assessoria ao jornal O Globo, assumindo ter assediado a colega. "Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava. A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora. Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço", dizia o texto

  • Reprodução/TV Globo

    Geladeira

    O caso de assédio não repercutiu nada bem para o ator, que passou a ser alvo de uma campanha feita por atrizes da emissora global contra o assédio, Mexeu com uma, mexeu com todas. Ele, que já estava escalado para a novela "O Sétimo Guardião", de Aguinaldo Silva, acabou ficando de fora do elenco, mesmo com o autor insistindo para mantê-lo na trama. A última novela de Mayer foi em "A Lei do Amor" (2016), em que ele interpretou o vilão Tião Bezerra (foto). De acordo com o jornalista Leo Dias, o caso teria desencadeado uma depressão no profissional

  • Reprodução/Gshow

    Doença rara

    No fim de julho, deste ano, José Mayer recebeu alta após 30 dias internado para tratar uma doença rara e autoimune chamada Granulomatose de Wegener, que atinge os vasos sanguíneos dos rins, pulmões e vias respiratórias e pode ser fatal caso não diagnosticada precocemente

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