10 casos de pessoas que impactaram a vida de outras com ações inspiradoras
18/09/2018 09h00
Pequenos ou grandes gestos são capazes de reverberar fortes impactos. As pessoas a seguir mudaram outras vidas (humanas ou não) por conta de seus atos.
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Imagem: Divulgação/UBC Imagem: Divulgação/UBC Grupo canadense
Um grupo de pessoas de uma igreja aliado a alunos da Universidade da Colúmbia Britânica resolveram ajudar moradores de rua criando um espaço em que eles pudessem guardar os seus pertences. A ideia era criar um carrinho que não permitisse que os objetos ficassem ao relento. "Parte da realidade de ser desabrigado é que você precisa de algum lugar para colocar suas coisas. Muitas das pessoas que a gente ajuda passam a maior parte do dia preocupados, tentando cuidar ou rastrear suas coisas", disse Devon Siebenga da Comunidade Metro, igreja em Kelowna, no oeste do Canadá por trás da iniciativa, em entrevista ao jornal Guardian em julho deste ano. O principal objetivo do projeto é permitir que as pessoas se preocupem menos com a segurança de seus pertences, dando espaço e tempo para que elas se concentrem em sua segurança e na busca por uma moradia. "Isso fornece uma alternativa digna, enquanto eles buscam colocar suas vidas de volta nos trilhos", pontuou Siebenga. Leia mais.
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Imagem: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO Imagem: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO Heley Abreu Batista
Em 2017, a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, morreu em Janaúba, em Minas Gerais, e marcou o coração de muitos brasileiros com seu ato de coragem. Ela lutou contra labaredas e atuou ativamente no resgate das crianças durante um ataque à creche em que trabalhava. Além disso, a educadora se colocou entre as crianças e o segurança Damião Soares Santos, responsável por colocar fogo no próprio corpo e incendiar o local. A docente teve 90% do corpo queimado, sofreu duas paradas cardíacas e morreu no hospital. Em virtude de sua bravura, ela recebeu a Ordem Nacional do Mérito em homenagem póstuma. Leia mais.
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Imagem: Reprodução/Daily Mail Imagem: Reprodução/Daily Mail Hugh Herr
Aos 17 anos, o norte-americano Hugh Herr ficou preso por três dias em uma montanha enfrentando o frio de -20ºC e precisou ter as pernas amputadas. Ao se recuperar, ele tomou uma decisão: ser, de fato, um sobrevivente. Tendo isso em mente, ele entrou para a faculdade de Física, deu continuidade aos estudos com um Mestrado em Engenharia Mecânica no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e um doutorado em Biofísica em Harvard. Toda essa dedicação tinha um objetivo definido: voltar a escalar. Como resultado, ele se tornou diretor do grupo de biomecânica do MIT e diretor de tecnologia da BiOM Inc., uma empresa que busca transformar próteses em "biônica pessoal". Mas ele não parou por aí! Tamanho esforço também beneficiou outras pessoas, como a bailarina Adrianne Haslet-Davis, que depois de perder a perna esquerda por conta de um atentado terrorista, conseguiu voltar aos palcos graças as pesquisas de Hugh
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Imagem: Reprodução/Daily Mail Imagem: Reprodução/Daily Mail Irena Sendler
Ela ficou conhecida como "O Anjo do Gueto de Varsóvia" ou "A mãe das crianças do Holocausto", em 1999, depois que um grupo de alunos norte-americanos resolveu pesquisar sobre sua vida para um trabalho de conclusão de curso. Irena trabalhava como assistente social e ficou chocada com as condições terríveis em que os judeus viviam no Gueto de Varsóvia. Com o objetivo de limpar os esgotos para prevenir doenças contagiosas, como o tifo, ela conseguiu dos alemães a permissão para entrar no local. Assim, salvou mais de 2.500 crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial, levando-as embora nos mais diversos esconderijos - como sacos de batata, caixas de ferramentas e até caixões - e mandando-as para lares temporários. Ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 2007 e ganhou uma série de prêmios e títulos em reconhecimento ao seu esforço para ajudar tantas famílias. O filme "O Coração Corajoso de Irena Sendler" foi lançado em 2009 contando sua história. Anna Paquin, que estrelou a trama, foi indicada ao Globo de Ouro de 2010 pelo papel. Irena Sendler morreu aos 98 anos no dia 12 de maio de 2008
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Mamoudou Gassama
Ele ficou conhecido como o Homem-Aranha malinês. Bastou o incrível tempo de 30 segundos para que ele escalasse quatro andares, apenas com a força dos braços, para salvar um menino que estava pendurado na sacada de um prédio na França, em maio este ano. Depois do feito, o imigrante - até então ilegal - se encontrou com o presidente francês Emmanuel Macron, que, por sua vez, garantiu que todos os documentos do homem seriam regularizados para que ele recebesse a cidadania francesa, além de receber um emprego no corpo de bombeiros. Leia mais.
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Imagem: Arquivo pessoal Imagem: Arquivo pessoal Marco Aurelio Condez
Ele nasceu com paralisia cerebral, mas as limitações em seus movimentos não afetam sua capacidade intelectual e nem sua vontade de crescer cada vez mais. Com a ajuda do pai, Manuel Joaquim Condez, Marco sempre foi incentivado a frequentar escolas regulares em São Paulo, com o auxílio de uma enfermeira e do pai. Manuel, inclusive, dedicou quatro anos de sua aposentadoria para acompanhar o filho pessoalmente na faculdade de jornalismo. Nas aulas, o ex-bancário fazia todas as anotações e, em casa, ajudava o filho a estudar para as provas. Na hora do exame, Marco ditava tudo o que o pai deveria escrever. Embora na formatura apenas o jovem com então 26 anos tenha recebido o diploma, o pai ganhou uma homenagem especial de toda a turma
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Imagem: Anjum Naveed/AP Imagem: Anjum Naveed/AP Mukhtar Mai
A paquistanesa teve a força de transformar seu drama pessoal em uma causa que ajuda diversas outras jovens e mulheres. Em 2002, ela foi até o conselho de sua aldeia pedir clemência pelo irmão mais novo, que estava prestes a ser condenado à morte por ter se envolvido com uma jovem de uma casta superior. Como resultado, aos 22 anos, ela acabou condenada a um estupro coletivo com o objetivo de envergonhar sua família. Ela escreveu o livro "Desonrada" para narrar a sua história, tornou-se símbolo da luta feminina no mundo islâmico, desafiou o poder local denunciando os agressores e, atualmente, dá apoio a mulheres vítimas de violência. A militante também abriu uma escola para meninas, apostando na educação como forma de mudar a realidade em seu país
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Imagem: Reprodução/Twitter Imagem: Reprodução/Twitter Patricia Dias
Adepta das causas animais desde 2016, a garota de programa resolveu organizar rifas para arrecadar dinheiro em prol de cães e gatos abandonados. O vencedor ganha um programa com ela. "Pago hotel, ração pra cachorros, ajudo em resgates e mostro as notas fiscais pra quem ajuda. Também auxilio na reforma de abrigos. Ajudo sempre uma ONG do interior [de SP] e outra da Zona Leste de São Paulo. Também ajudo protetores independentes. Mas sempre verifico se os locais são próprios, se eles têm as autorizações e se realmente precisam da ajuda", afirmou em entrevista ao UOL em julho de 2017
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Imagem: Arquivo pessoal Imagem: Arquivo pessoal Policiais militares e civis de Santo André
Em janeiro de 2017, um grupo de policiais militares e civis do ABC Paulista tiraram a sorte grande e foram premiados em um bolão da Mega Sena da Virada. As 210 pessoas que fizeram as apostas ganharam cerca de R$ 3 mil. Mas a decisão que tomaram foi não dividir entre os participantes e sim doar a quantia para a família de Isabela Diringer, com então 12 anos. A menina estava em campanha de arrecadação de fundos para poder passar por uma cirurgia no intestino na Inglaterra. Leia mais.
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Imagem: Reprodução/RR Interativo Imagem: Reprodução/RR Interativo Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro
Aos 39 anos, Ricardo morreu em maio de 2018 durante resgate em edifício em chamas no Largo do Paissandu, em São Paulo. Ele morava sozinho e teve a oportunidade de deixar o local logo no início do incêndio, mas voltou para ajudar a salvar mulheres e crianças presas em andares mais altos. A morte do homem chocou quem assistiu. As imagens mostram o momento exato em que a estrutura do edifício ruiu faltando pouco para que Ricardo pudesse ser resgatado. Leia mais.