Após duelo Crefisa x BMG, relembre parcerias históricas de times e empresas
A rivalidade entre Corinthians e Palmeiras é tão grande que envolve até seus patrocinadores. O recente acordo dos alvinegros com o banco BMG, concorrente da Crefisa, fez as duas empresas disputarem quem tem mais seguidores nas redes sociais. Não é a primeira vez que os dois clubes contam com grandes empresas por trás da montagem de seus times. Relembre a seguir outras parcerias que fizeram história no futebol:
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Palmeiras e Parmalat
A marca italiana de laticínios patrocinou o Palmeiras entre 1992 e 2000 e participou da montagem do supertime que quebrou o jejum de quase 17 anos sem títulos. Graças a craques como Edmundo, Rivaldo, Djalminha, Roberto Carlos e muitos outros, o clube ganhou quase tudo durante a "Era Parmalat": Libertadores, dois brasileiros, três paulistas, uma Copa do Brasil e uma Mercosul. Será que uma "Era Crefisa" ainda está por vir no Palmeiras?
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Corinthians e MSI
A parceria com o grupo de investimentos comandado pelo empresário Kia Joorabchian começou em 2004 e trouxe para o Corinthians jogadores como Carlos Tévez, Mascherano, Roger, Nilmar e Carlos Alberto. Um elenco poderoso, que conquistou o Brasileirão de 2005. Mas, no ano seguinte, a empresa deixou o clube, que se afundou nas dívidas e acabaria rebaixado em 2007. Além da MSI, o Corinthians teve outras grandes parcerias no fim da década de 1990 - primeiro com o banco Excel/Econômico e depois com a empresa norte-americana Hicks Muse Tate and Furst, responsável pela montagem do time campeão mundial em 2000. Antes, o time foi patrocinado por quase dez anos pela rede de lojas Kalunga, fundada por Damião Garcia, que era um dos conselheiros do clube.
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Fluminense e Unimed
A importância da Unimed para os últimos títulos brasileiros do Fluminense foi tamanha que a torcida chegou a fazer uma bandeira em homenagem ao presidente da empresa, Celso Barros. Sua influência no clube era semelhante à de Leila Pereira, da Crefisa, no Palmeiras. A parceria começou em 1999, quando o time estava na Série C. Durante os 15 anos do patrocínio, o tricolor ganhou dois Brasileiros da Série A, uma Copa do Brasil e três Cariocas.
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Flamengo e ISL
Em 1999, a empresa suíça de marketing esportivo anunciou um investimento de US$ 80 milhões no Flamengo, em troca da exploração da marca rubro-negra por 15 anos. Foi quando o time trouxe um pacotão de reforços formado por Alex, Denílson, Vampeta, Edílson e Petkovic. Dois anos depois, a ISL entrou em falência e repassou a dívida ao clube - o Grêmio também sofreu o mesmo golpe. Outra parceria que marcou época no Flamengo foi com a Petrobras, o patrocínio mais longevo do futebol brasileiro, que durou 25 anos entre 1984 e 2009.
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Vasco e NationsBank
No fim da década de 1990, o Vasco montou uma seleção de craques que chegou duas vezes à final do Mundial e conquistou o título brasileiro de 2000. Graças ao investimento de R$ 70 milhões do NationsBank, em troca da exploração da marca do clube por dez anos. O acordo foi assinado no começo de 1998. Em 2001, o contrato já estava rompido e o Vasco se afundava nas dívidas.
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Hoffenheim e SAP
Até 2008, o Hoffenheim era um clube de uma pequena vila de 3 mil habitantes que disputava as ligas regionais da Alemanha. Depois do investimento do bilionário Dietmar Hopp, fundador da empresa de softwares SAP, o clube passou a frequentar a primeira divisão e disputou até a Liga dos Campeões. O empresário, que chegou a jogar como atacante no Hoffenheim na década de 1950, comprou 49% das ações do clube - o máximo permitido no país. Construiu uma nova arena e montou um time competitivo, que colocou o Hoffenheim definitivamente no mapa do futebol alemão.
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Manchester City e Abu Dhabi United Group
O grupo dos Emirados Árabes controla não apenas o time inglês, mas também vários outros clubes pelo mundo, como New York City, Melbourne City, Yokohama Marinos e Girona. Foram eles que costuraram o acordo de patrocínio entre Manchester City e Etihad Airways, que prevê o repasse de quase R$ 2 bilhões ao clube entre 2011 e 2021. O dono do Abu Dhabi United Group é irmão do fundador da Etihad, o que gerou suspeitas de violação do fair play financeiro da Uefa.
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PSG e Oryx Qatar Sports Investments
Assim como o City, o clube francês mudou de patamar depois de ser adquirido por um grande grupo árabe, em 2012. O presidente da empresa, Nasser Al-Khelaifi, também é dono da firma de comunicações beIN Media Group, além de fazer parte da família real do Qatar. Seus investimentos transformaram o PSG em uma máquina de conquistar títulos na França e possibilitaram a compra de superastros como Ibrahimovic e Neymar.
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Juventus e Fiat
A família Agnelli, que também é proprietária da Fiat, assumiu o controle do clube de Turim na década de 1920. Desde então, a Velha Senhora se tornou a maior vencedora do Campeonato Italiano. Recentemente, os funcionários da Fiat Chrysler na Itália chegaram a fazer uma greve por causa da contratação de Cristiano Ronaldo, alegando que o dinheiro investido poderia garantir melhores condições de trabalho aos empregados. A Jeep, marca que pertence à Fiat Chrysler, está estampada na camisa da Juve desde 2012.
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