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Nove acidentes em desfiles de Carnaval

25/02/2019 14h00

Nem sempre o Carnaval é feito só de folia. Até hoje, por exemplo, a família do estudante Lucas Antônio Lacerda da Silva tenta encontrar os culpados pela morte do jovem, de 22 anos, que foi eletrocutado após encostar em um poste com câmeras para monitoramento enquanto participava do pré-Carnaval de rua em São Paulo, no dia 4 de fevereiro de 2018. Da mesma forma, nos sambódromos, nem sempre a alegria dos foliões é suficiente para evitar tragédias, como a morte da jornalista Liza Carioca, atingida por uma alegoria da escola de samba Paraíso da Tuiuti em 2017. Só a Unidos da Tijuca esteve envolvida em três das situações dramáticas descritas abaixo. Confira casos em que desfiles foram marcados por acidentes.

  • AgNews

    Atingida por carro alegórico

    Em 2017, uma alegoria desgovernada de três toneladas da escola de samba Paraíso da Tuiuti se chocou a uma grade de proteção lateral na Marquês de Sapucaí - no local, estavam vários jornalistas fazendo a cobertura do evento. Ao todo, vinte pessoas foram atropeladas e prensadas contra a grade, sendo que três ficaram em estado grave, entre elas a radialista Elizabeth Joffe, a Liza Carioca, que morreu cerca de dois meses depois do acidente, aos 55 anos. De acordo com a perícia, uma das rodas do veículo estava solta. Além disso chovia no momento do acidente e o motorista era novo na função. A justiça definiu que a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio) e Paraíso do Tuiuti terão de pagar, por meio de seguradora, R$ 700 mil à família da repórter Leia mais

  • Bruna Prado/UOL

    Problema na estrutura

    Ainda em 2017, outro acidente tomou conta da avenida. Parte de um carro alegórico da Unidos da Tijuca desabou no meio do desfile. A estrutura que cedeu fez com que os componentes que estavam na alegoria caíssem mais de seis metros. Ao todo, doze pessoas ficaram feridas Leia mais

  • Reprodução/YouTube @Janner Alves

    Queda na avenida

    Em 2017, Jéssica Ferreira, a porta-bandeira da Unidos de Padre Miguel, rompeu o joelho durante o desfile da escola, em frente à cabine dos jurados. Em um Carnaval marcado por tantas tragédias, o choro de dor da componente acabou levando o público mais uma vez às lágrimas, enquanto o seu companheiro, o mestre-sala Vinícius, consternado, recolheu o pavilhão para aguardar o socorro médico e, mais tarde, terminou o desfile ao lado da segunda porta-bandeira, Cássia Maria

  • Reprodução/YouTube @Sircam1983

    Caos na dispersão

    Em 2011, um incêndio atingiu um dos barracões da Cidade do Samba, no Rio, deixando mais de oito mil fantasias destruídas e carros alegóricos incendiados. Três escolas foram afetadas: Portela, União da Ilha do Governador e Acadêmicos do Grande Rio. O resultado, claro, acabou sendo refletido na avenida. Mas, para além desse desastre pré-desfile, foi na avenida que outro momento de tensão se fez presente por conta do fogo. A Acadêmicos do Salgueiro teve problemas na retirada dos carros da avenida e ultrapassou o tempo regulamentar. Por conta da correria e já na dispersão, um carro alegórico quebrou e o outro, que vinha logo atrás, bateu e pegou fogo. As chamas foram rapidamente controladas e ninguém se feriu

  • Reprodução/YouTube @Pensador Independente

    Fogo no desfile

    Dez anos antes dos acidentes de 2017, ou seja, em 2007, o Carnaval acabou sendo marcado mais uma vez pela tristeza. O carro abre-alas da Unidos da Tijuca, que trazia uma enorme escultura do diabo, pegou fogo parcialmente. Apesar do acidente, o enredo "De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida" não foi mais prejudicado por conta da ação rápida dos bombeiros, que garantiu a contenção do fogo. Ninguém se feriu

  • Reprodução/TV Globo

    Prensado entre alegorias

    Ainda em 2007, um jovem identificado como Michel Mota, de 24 anos, deixou o sambódromo de São Paulo com dores no estômago e sangue na boca depois de ficar prensado por um carro alegórico da Tom Maior que se dividia em duas partes. De acordo com notícia divulgada pelo G1 na época, o componente, que estava posicionado entre as metades da alegoria, chegou a desmaiar antes de receber atendimento

  • Reprodução/YouTube @Fábio Rocha Baptista

    Adereço com problema

    Nani Moreira, Rainha de bateria da Mocidade Alegre em 2006, sofreu um acidente causado pela própria fantasia. Durante o desfile em São Paulo, o adereço de cabeça, que soltava fogos de artifício, se incendiou. Graças a ação rápida de bombeiros, que jogaram o enfeite para longe, ela saiu sem ferimentos graves e terminou a sua apresentação

  • AgNews

    Queda na avenida

    Em 2003, a atriz Neuza Borges caiu de uma altura de quatro metros de uma alegoria da Unidos da Tijuca. As consequências foram graves e a artista teve duas fraturas, necessitando, posteriormente, de cirurgia. Além de uma placa de titânio em um dos joelhos, ela precisou colocar 22 pinos na bacia. Ao processar a escola, ela teve o direito a uma indenização de R$ 700 mil

  • Reprodução/YouTube @Antonio do Meier

    Incêndio em carro

    Um carro da Unidos da Viradouro foi completamente destruído depois de pegar fogo já na parte final do desfile de 1992. As pessoas que desfilavam em cima da alegoria foram rapidamente retiradas e ninguém se feriu, mas, apesar da ação dos bombeiros, as chamas consumiram todo o veículo na área da dispersão

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