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A origem de 12 símbolos do Carnaval que você nem estava preocupado em saber

20/01/2016 09h00

O bom do Carnaval é festejar - por isso, não precisa entender as origens destes 12 símbolos da festa. A gente só queria explicar 

  • Imagem: Reprodução/UOL
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    Rei Momo

    Na mitologia grega, Momo, que significa "reclamação", era uma das filhas da deusa Nix, a deusa da noite. Já na Espanha Rei Momo começou a participar do Carnaval na forma de um boneco que era queimado durante a festa, como forma de suavizar o simbolismo da morte de Jesus Cristo. No Brasil, o Rei Momo surgiu em 1933, quando Edgard Pilar Drumond, também conhecido como Plamenta, cronista carnavalesco, em companhia do jornalista Vasco Lima e outros representantes do Jornal "A Noite", criaram um boneco de papelão a que deram o nome de Rei Momo I e Único, esculpido pelo artista Hipólito Colombo. Em 1934, o jornal resolveu personificar o boneco, e foi decidido que o candidato deveria ser alegre, bonachão, falante e com cara de glutão. Foi então que surgiu o Rei Momo como é hoje

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    Máscaras

    O uso das máscaras, no Carnaval, tem origem na cidade de Veneza, na Itália, no Século XVII. Os nobres usavam máscaras enfeitadas para manter o anonimato e aproveitar o Carnaval no meio do povo. Esta tradição chegou ao Brasil trazida pelos portugueses. Hoje em dia, as máscaras são mais utilizadas em festas de Carnaval, em salões

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    Samba

    Derivado de ritmos africanos, o samba era a música mais popular no Brasil quando os blocos e cordões dominavam as ruas no Carnaval. Esses blocos passaram a cantar sambas ao lado das tradicionais marchinhas, dando origem às escolas de samba e seus sambas-enredos, na década de 20

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    Confetes e serpentinas

    Os confetes apareceram pela primeira vez no Carnaval da Itália, na forma de confeitos de açúcar. Em 1851, em Nice, na França, surgiram os buquês de flores e os grãos, como feijão e grão-de-bico, cobertos ou não de açúcar e gesso. Apesar da delicadeza inicial, a brincadeira foi decaindo e, em meados de 1860, os foliões passaram a jogar laranjas, farinha, cinzas e outras coisas que aparecessem pela frente. Os confetes de açúcar foram utilizados também no Brasil nos primeiros bailes de máscaras, mas, com o tempo, foram substituídos por papel picado. Em 1892, em Paris, surgiram os confetes de papel em formato redondo, como temos hoje. Em 1893, também em Paris, surgiu a serpentina, para fazer companhia ao confete. Conta a lenda que as serpentinas surgiram dos rolos de fita azulada dos telégrafos da época. No final das transmissões, as tiras de papel enroladas não serviam para mais nada e acabavam sendo usadas como serpentinas pelas telegrafistas, que as lançavam umas sobre as outras

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    Pierrô, Arlequim e Colombina

    São personagens do estilo de teatro "Commedia dellArte", que surgiram na Itália no século 16. O trio era um grupo de serviçais que normalmente trabalhavam para Pantaleão, conhecido mercador de Veneza. Pierrô - que, em italiano, se chamava Pedrolino, até que foi batizado de Pierrot pelos franceses - amava Colombina, que amava Arlequim. A história desses personagens se passa durante o Carnaval e, segundo conta a história, mesmo longe de seu amado, Colombina espera reencontrar Arlequim nos Carnavais. Do teatro de rua foram incorporados ao Carnaval de Veneza. No Brasil, Pierrô, Arlequim e Colombina apareceram no começo do século 20, em fantasias usadas nos bailes de Carnaval

  • Imagem: Reprodução/Band/UOL
    Imagem: Reprodução/Band/UOL

    Fantasias

    O uso de fantasias no Carnaval começou em Veneza, no século 15, quando ricos se fantasiavam e usavam máscaras, para se divertir junto ao povo, sem serem reconhecidos. No Brasil, o uso de fantasias data do início do século 20,quando elas ainda eram roupas simples, apenas adaptadas, tingidas e enfeitadas, bem diferente das fantasias usadas hoje em dia, pelos integrantes das escolas de samba

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    Sombrinhas de Frevo

    No final do século 19, em Pernambuco, as bandas populares contavam com capoeiristas para se defender de bandas rivais. Como não era permitido o uso de armas, esses capoeiristas carregavam guarda-chuvas velhos. Com o tempo, esses guarda-chuvas foram ganhando enfeites coloridos, até chegar na sombrinha do frevo, conhecida atualmente

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    Bonecos gigantes

    Inspirado por histórias religiosas europeias, o artesão Gumercindo Pires de Carvalho, de Belém do São Francisco (PE), criou o boneco Zé Pereira em 1919 para atrair foliões para a festa de rua. Dez anos mais tarde, ele criou Vitalina, uma companheira para Zé Pereira. Em 1931, foliões de Olinda (PE) criaram o boneco O Homem da Meia-Noite, dando origem à tradição na cidade

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    Pandeiro

    O instrumento de percussão baseado em uma pele esticada em um aro é usado pela humanidade desde a Idade da Pedra. Em diversas regiões do mundo, ele ganhou características particulares. Chegou ao Brasil como instrumento de acompanhamento do choro, no final do século 19. A partir daí, foi adotado pelos samba e pelo Carnaval

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    Desfile de rua

    Os desfiles derivam dos cordões e blocos de rua que se organizaram na forma de escolas de samba, no Rio de Janeiro, no começo do século 20

  • Imagem: Reprodução/Almanaquegaucho
    Imagem: Reprodução/Almanaquegaucho

    Lança-perfume

    No começo do século 19, foliões atiravam pequenas bolas de cera uns nos outros. Essas bolas, chamadas limões de cheiro, eram recheadas com água perfumada. Alguns mais travessos trocavam o perfume por urina. No começo do século 20, os limões de cheiro foram substituídos por um desodorante em spray fabricado na Argentina. O "lança-perfume" era composto por solventes químicos à base de cloreto de etila e foi rapidamente incorporado aos festejos carnavalescos de todo o país. Porém, esses componentes químicos causavam efeitos no sistema nervoso e foram proibidos no Brasil. Atualmente, uma versão caseira chamada de "loló" é produzida ilegalmente para fins entorpecentes. Nas matinês de Carnaval, as crianças usavam tubos de plástico ou borracha com água, chamados seringas ou xiringas, simulando o formato do lança-perfume

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    Marchinha

    Marchinha de Carnaval é um gênero de música popular que esteve no Carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século 20. A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão Carnavalesco Rosa de Ouro. Descende diretamente das marchas populares portuguesas

  • Imagem: Reprodução/carnavaldeluruguay
    Imagem: Reprodução/carnavaldeluruguay

    Bonus: Murgas

    O nosso vizinho Uruguai comemora o Carnaval por 40 dias ininterruptos. A festa é baseada em representações teatrais populares em que se canta o ritmo murga, reunindo foliões por todo o país. A tradição começou em 1906, quando um grupo de zarzuela, da Espanha, desfilou pelas ruas de Montevidéu, cantando e dançando, com o objetivo de arrecadar dinheiro para suas apresentações

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