Bayern colocou PSG contra as cordas, mas virou impulso para arrancada

PSG e Bayern jogam hoje, pelas quartas do Mundial, em uma situação muito diferente de cerca de oito meses, pela Champions.
Novo jogo, novo cenário
O Bayern colocou a temporada do PSG em xeque em novembro do ano passado. Pela quinta rodada da Champions, os bávaros venceram por 1 a 0, deixaram os franceses em situação delicada e com chances de caírem ainda na primeira fase — faltavam só três jogos.
O jogo, na verdade, virou o impulso para o PSG arrancar rumo à temporada mágica. O time francês entrou em uma crescente após o revés: foram 32 vitórias, cinco empates e só quatro derrotas até o fim do ciclo e a chegada ao Mundial.
O temor por cair cedo demais na Champions deu lugar à felicidade pelo título. O PSG não só conseguiu arrancar na reta final da primeira fase, se classificou e foi campeão. O clube também venceu o Campeonato Francês e a Copa da França.
A derrota para o Bayern ainda não foi esquecida, mesmo após as conquistas do PSG. Na prévia do jogo de hoje, o atacante Barcola reconheceu que o clima é de revanche.
É nossa maior fonte de motivação hoje, esse sentimento de revanche. Quando perdemos lá, foi muito difícil para nós. Foi um dos pontos de virada da temporada. Aquela derrota doeu, nos fez perceber que, naquele momento, tínhamos poucas chances de continuar na Champions. Melhoramos muito desde então, trabalhamos bastante. Acima de tudo, estamos mais confiantes. Estamos motivados, é um jogo muito importante. Também temos uma revanche a buscar Barcola
Clima duplo por revanche
O PSG ainda tem o Bayern "engasgado" e não é só pela derrota deste ano. Há quatro anos, os alemães foram carrascos do time que tinha Neymar e Mbappé na final da Champions.
Mas muita coisa mudou no PSG desde aquele dia. O clube francês ficou menos midiático, ainda que siga investindo alto em reforços. Neymar e Mbappé, por exemplo, saíram. Atualmente, Dembélé e Kvaratskhelia são os grandes nomes do elenco. Marquinhos é o único remanescente.
O Bayern manteve a base. Sete dos titulares daquela final ainda seguem no time: Neuer, Kimmich, Alphonso Davies, Goretzka, Gnabry, Müller e Coman. Deles, apenas Davies não pode jogar o Mundial por estar lesionado.