Simeone fala em 'fé' e conta o que mais lhe encantou no Botafogo

Qual foi o momento mais "Simeone" dos últimos anos no futebol sul-americano? Quem respondeu "final da Libertadores de 2024" acertou na mosca. O argentino, que era um jogador duríssimo e, como técnico, já fez milagres defensivos incríveis em 14 anos de Atlético de Madrid, fez questão de lembrar do feito do Botafogo, seu adversário desta segunda no Mundial, na entrevista coletiva que antecede a partida.
"O Botafogo tem um jogo vertical, posicional, e sabem como querem atacar e como querem defender. Eu já tinha gostado deles antes (do Mundial), me encantou como ganharam a final da Libertadores com um jogador a menos desde o primeiro minuto de jogo", falou Simeone.
Este não foi o único elogio feito à equipe de Renato Paiva e o argentino ressaltou que espera um jogo faltoso na Califórnia. "A equipe não vai fazer três gols em três minutos. O Botafogo joga bem a bola, vai travar a partida com faltas, levando a um jogo mais clássico de Copa Libertadores. Eles tiveram muito mérito de ganhar o jogo do Seattle de uma forma, o do PSG de outra forma, e está em um lugar muito bom na classificação".
Para não depender de um improvável tropeço do PSG contra o Seattle, o Atlético de Madrid precisa ganhar por três gols de diferença do Botafogo. Simeone deu a entender que fugirá do padrão e colocará em campo um trio formado por Griezmann, Julián Álvarez e Sorloth - geralmente, escolhe dois destes. E falou em vários momentos da entrevista, com a contundência de sempre, que tem "fé" em seus atletas.
"Tenho fé nos meus jogadores. Transmiti a eles que acreditamos no que vamos fazer e estamos todos convencidos de que podemos chegar ao resultado."