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'Geração 91' desponta no Flamengo e revive combinação do mágico 2019

Alex Sandro, Jorginho e Danilo fazem parte da geração 1991 do Flamengo - Gilvan de Souza/Flamengo
Alex Sandro, Jorginho e Danilo fazem parte da geração 1991 do Flamengo Imagem: Gilvan de Souza/Flamengo
do UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/06/2025 05h30

De forma um pouco involuntária e aproveitando oportunidades de mercado, o Flamengo está formando uma geração experiente que pode trazer retorno a curto prazo.

Se deu certo em 2019 uma espinha dorsal de jogadores nascidos em 1985, começa a ganhar corpo a turma de 1991. Alex Sandro, Danilo e, por último, Jorginho.

A antiga turma de 85 tinha Diego Alves, Rafinha, Diego Ribas e o próprio Filipe Luís — agora técnico.

Eles não estavam em campo sempre, mas tiveram afinidade praticamente imediata e exerciam um papel de liderança crucial no grupo.

Embora o quarteto mais badalado fosse o ofensivo (Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique), é impossível descartar a influência e a técnica da galera de 85 para forjar a fase recente mais vencedora do Flamengo.

Seis anos depois, mais uma leva de jogados com 34 anos (ou quase isso, no caso de Jorginho) se junta no Flamengo.

Alex Sandro é titular absoluto na lateral esquerda.

Danilo é reserva de Léo Pereira na zaga, mas vira e mexe entra com segurança.

Jorginho chegou agora, estreou no Mundial e já tem espaço para ser titular aproveitando que De La Cruz está em fase de recuperação física.

Bruno Henrique só não é 1991 por questão de dois dias: nasceu em 30 de dezembro de 1990 e por pouco não replica o quarteto.

O trio tem o peso de participar ativamente das suas seleções. Danilo e Alex Sandro estava na lista mais recente de Carlo Ancelotti na seleção brasileira. Jorginho já ganhou até Eurocopa pela Itália.

Jorginho já mostrou as credenciais contra o Espérance, dando assistência para o gol de Luiz Araújo, além de participar da construção do gol de Arrascaeta.

Em termos de relação dentro do grupo de 1991, Alex Sandro e Danilo se consideram irmãos. Jogaram juntos em Santos, Porto e Juventus, além da seleção. Agora, o ambiente é o Flamengo.

A absorção de Jorginho no grupo tem sido boa, sobretudo pela convivência intensa que o Mundial de Clubes traz.

"Foi uma coisa boa ter começado direto aqui, justamente por estar todo dia junto, acabamos tendo mais contato para criar as relações. É um grupo não só de jogadores, mas de pessoas excelentes que me receberam muito bem. Com muitas brincadeiras que gosto bastante, está sendo muito bom. Estou me dando bem com todo mundo", disse o volante do Flamengo.

Apesar da formação desse núcleo de 1991 com a chegada recente de Jorginho, a ideia do Flamengo é que as próximas contratações sejam mais jovens.

Com o contingente que já tem, o Flamengo agora reúne forças e a experiência desse grupo para enfrentar o Chelsea, nesta sexta-feira, pela segunda rodada da fase de grupos do Mundial de Clubes. O jogo mais importante da agenda até agora.