Boca Juniors confia em torcida desequilibrante como Argentina teve no Qatar

Com aproximadamente 5 mil torcedores argentinos na praia de Miami, abrindo um bandeiraço como fizeram na final da Libertadores de 2023, os argentinos têm a expectativa de que a torcida do Boca Juniors possa ser, neste Super Mundial, o que representou a torcida da Argentina na Copa do Mundo do Qatar.
Naquela ocasião, la hinchada da Argentina e os povos árabes, que se uniram pelos Marrocos, eram as que mais inflamavam as arquibancadas de Doha. Se a seleção campeã do mundo era um grande time com Messi e Di Maria, a presença e os cantos funcionavam como décimo segundo jogador.
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O técnico do Boca, Miguel Angel Russo, respondeu a uma questão sobre este diferencial. Respondeu que sim, que a torcida do Boca sempre foi um diferencial.
"E não sou só isso quem diz isso. Existem momentos importantes da história do Boca que mostram isso e nos cabe saber representar a esta altura", disse
É consenso entre argentinos e portugueses que este Boca x Benfica de hoje será decisivo. Especialmente depois da vitória do Bayern sobre o Auckland por 10 x 0, o saldo de gols será fundamental. Mas isto se houver empate entre argentinos e portugueses. Se houver um vencedor, sairá em ampla vantagem.
Os argentinos apostam em 32 mil torcedores do Boca no Hard Rock Stadium. A expectativa é de metade das arquibancadas tomadas pelas cores azul e amarelo. São 64 mil assentos disponíveis na arena de Miami. Há perto de 30 mil torcedores do Boca na Flórida para a estreis na Copa do Mundo de Clubes.
O Boca Juniors tenta superar seu ultimo vexame internacional. No início deste ano, foi eliminado na primeira fase da Libertadores, chamada Pré-Libertadores, pelo Alianza. Os mesmos jogadores seguem no elenco. O técnico foi trocado. Miguel Ángel Russo é o último técnico a ganhar a Libertadores pelo Boca, em 2007. Seu craque da época era Juan Román Riquelme, hoje presidente do clube. Russo lamentou que, em seu último Mundial, em 2007, não pôde contar com Riquelme.
No Benfica, há dúvidas sobre o comprometimento dos jogadores que sairão depois do Mundial. Angel Di Maria, campeão mundial pela Argentina, sairá do clube logo depois do Mundial, em retorno a seu clube de origem na Argentina, o Rosario Central. O zagueiro Otamendi, também vencedor da Copa do Mundo do Qatar, não sabe se continuará em Lisboa.