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CBV celebra sucesso de nova camisa da seleção de vôlei: 'Demanda aquecida'

Torcedores da seleção de vôlei compram novas camisas do Brasil em estande no Maracanãzinho - Alexandre Araújo / UOL
Torcedores da seleção de vôlei compram novas camisas do Brasil em estande no Maracanãzinho Imagem: Alexandre Araújo / UOL
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Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)

11/06/2025 05h30

As filas diárias para chegar ao estande de compra foram um demonstrativo do sucesso que as camisas da seleção brasileira de vôlei fizeram na primeira semana da Liga das Nações feminina, realizada no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Foram 4.000 exemplares vendidos nos pontos físicos em cinco dias de evento, números que superaram a expectativa inicial que a Volt tinha traçado para as duas semanas de disputa — que incluía o masculino, que começa hoje.

Tínhamos uma expectativa muito alta em relação ao público do vôlei e à demanda que existia. E isso se provou. Quanto às vendas, a meta que tínhamos para o evento como um todo, somando as duas semanas, conseguimos, praticamente, fechar no último dia de disputa do feminino. Superamos as expectativas e já traçamos o planejamento para recebermos mais peças para a semana da Liga das Nações masculina.
Rafael Gallego, diretor de marketing da Volt

Foram disponibilizadas ao público as camisas regata, por R$ 199,99, e com manga por R$ 229,99, em amarelo, branco e azul, e tamanhos do infantil (por R$ 199,99) ao 3G. Por mais R$ 60, era possível colocar o nome e número de escolha às costas — "Gabi 10" e "Rosamaria 7" foram os mais pedidos.

Por causa da alta demanda, após o primeiro dia do torneio, houve mudança na estrutura de vendas do ginásio para que o público pudesse ter uma melhor experiência. Ao todo, foram vendidos 5,5 mil produtos no estande da marca na VNL feminina, e pouco mais de 40 mil pessoas passaram pelo Maracanãzinho nos cinco dias de eventos

Filas no Maracanãzinho para comprar camisas da seleção de vôlei e para personalizar a peça - Alexandre Araújo / UOL - Alexandre Araújo / UOL
Filas no Maracanãzinho para comprar camisas da seleção de vôlei e para personalizar a peça
Imagem: Alexandre Araújo / UOL

Estamos muito satisfeitos. Não vou dizer que foi uma grata surpresa, mas está sendo melhor do que esperávamos. A própria Volt sabia dessa demanda reprimida que existe. O fã do vôlei tem essa carência há muitos anos, e não é exatamente com essa marca. As marcas anteriores tiveram uma produção e uma oferta muito limitada. Muitas vezes o fã do vôlei tinha de recorrer às camisas de outras modalidades. Agora, está sendo diferente. Foi um dos pontos que conversamos muito à época da negociação.
Henrique Netto, diretor de Marketing e Novos Negócios da CBV

"A ideia é termos uma coleção por temporada até a camisa das Olimpíadas. A experiência na VNL está mostrando que, realmente, essa demanda é aquecida. Ela muitas vezes vai além do que a gente esperava, mas estamos preparados para atender", completou.

Novos produtos, como agasalhos e camisas de treino, serão lançados entre o final de junho e o início de julho. A CBV também pretende lançar coleção casual, praia e peças ligadas a causas sociais, como combate à homofobia e racismo.

A parceria entre Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e Volt foi anunciada pela entidade no dia 6 de maio, e os novos uniformes foram apresentados em evento realizado no último dia 27. O contrato é válido até 2028, ano dos Jogos Olímpicos de Los Angeles.

Normalmente, um projeto dessa dimensão leva pelo menos seis meses para estar 100% pronto. Tivemos menos de dois e, ainda assim, conseguimos lançar uma linha variada, com modelos masculino (com manga e regata) e feminino (com manga e regata), além de camisas infantis, algo inovador no fornecimento de material esportivo do vôlei nacional.
Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt

Fundada em 2021, a Volt é uma marca 100% brasileira e que, até então, estava presente apenas no futebol, com parceria com clubes como Fortaleza, América-MG, Vitória, Avaí e Remo. O vôlei é a primeira experiência olímpica da empresa.

"A Volt tem alguns atributos que são muito relevantes para a gente. Primeiramente, ser uma empresa nacional. Gostamos muito de ter essa relação, saímos de uma experiência que foi interessante também, com a Riachuelo, mas a Volt é uma empresa focada no esporte e, apesar de ter apenas quatro anos, já apresenta resultados espetaculares. Eles têm, hoje, 47 lojas próprias e nós vamos ter o córner do Vôlei Brasil com os nossos produtos. Não mediram esforços pelo melhor material, melhor tecnologia e com velocidade de produção, algo que é muito importante. A Volt tem uma fábrica própria e isso faz toda a diferença. Eles têm uma capacidade de produção de 120 mil peças por mês. Então, estamos bem abastecidos e vamos conseguir regular essa questão da oferta com a demanda", apontou Netto.

A produção do enxoval vai girar na casa de 25 mil a 30 mil peças por ano. A empresa também assumiu o e-commerce da entidade e há acordos para presença em lojas do ramo esportivo.

Ação arrecada R$ 22 mil

A "sacada do bem", projeto da CBV em parceria com "Play for a cause" e Klefer, arrecadou R$ 22 mil nesta primeira semana da Liga das Nações feminina. A ação consistia em leilões para o saque inicial de uma partida e um par de ingressos para o Setor Experiência Quadra — com serviço open bar (não alcoólico) e food durante a partida. O montante arrecadado será destinado ao Instituto VivaVôlei, um projeto da CBV que transforma a vida de crianças e jovens por meio do esporte.

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