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Quem foi bem e quem foi mal: o desempenho de 15 brasileiros com Ancelotti

do UOL

Do UOL, em São Paulo

13/05/2025 05h30

Novo técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti já comandou mais de 40 jogadores do país em sua carreira. O UOL listou 15 atletas — todos em atividade — e fez uma análise de quem foi bem e quem foi mal sob comando do italiano.

Real Madrid (2021 a 2025)

Vini Jr: o atual melhor do mundo pela Fifa alcançou tal posto sob grande influência de Ancelotti. O camisa 7 protagonizou grandes conquistas da equipe espanhola, como a Champions League 23-24, por exemplo. É esperado que Vini, peça-chave da seleção, mantenha seu status. Saldo: muito positivo

Rodrygo: o atacante atribui grande parte de seu desenvolvimento ao italiano. Rodrygo virou titular absoluto do Real desde a chegada do comandante e, assim como Vini, deve continuar com espaço quase que cativo com a camisa do Brasil. Saldo: positivo

Militão: o zagueiro se destacou durante as duas primeiras temporadas de Ancelotti no time da capital espanhola. Nas últimas temporadas, no entanto, sofreu com lesões sérias de ligamento. Saldo: positivo

Endrick: em sua primeira temporada no Real Madrid, o atacante acabou com pouco espaço diante da chegada de Mbappé, considerada a maior contratação do ano. Ainda assim, Endrick teve espaço e atuou, até aqui, em 35 jogos. Saldo: neutro

Casemiro: o volante formou uma trinca histórica com Kroos e Modric sob comando de Ancelotti. Atualmente no Manchester United, Casemiro era homem de confiança do italiano e, inclusive, conversou com o novo treinador da seleção. Saldo: muito positivo

Militão, Carlo Ancelotti e Casemiro posam juntos após título do Real Madrid - Alex Grimm/Getty Images - Alex Grimm/Getty Images
Militão, Carlo Ancelotti e Casemiro posam juntos após título do Real Madrid
Imagem: Alex Grimm/Getty Images

Everton (2019 a 2021)

Bernard: hoje no Atlético-MG, Bernard não empolgou Ancelotti. Os dois trabalharam juntos durante toda a temporada 20-21, e o jogador atuou apenas 18 vezes — 13 como reserva. O saldo foi de três gols marcados e apenas uma assistência. Saldo: negativo

Richarlison: o "Pombo" se destacou ao ser comandado pelo italiano, cravando suas melhores temporadas da carreira e se credenciando para uma transferência ao Tottenham. Saldo: positivo

Carlo Ancelotti abraça Richarlison; os dois trabalharam juntos no Everton - Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images - Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images
Carlo Ancelotti abraça Richarlison; os dois trabalharam juntos no Everton
Imagem: Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

Napoli (2018 a 2019)

Allan: o volante, hoje com 34 anos e que atua pelo Botafogo, era peça importante do Napoli e, inclusive, se transferiu junto com Ancelotti para o Everton. Saldo: positivo

Bayern de Munique (2016 a 2018)

Douglas Costa: alternou entre a titularidade e a reserva com o técnico na temporada 16-17, mas nunca se firmou de fato no elenco alemão e acabou saindo para a Juventus. Saldo: negativo

Carlo Ancelotti e Douglas Costa durante treino do Bayern de Munique -  A. Beier/FC Bayern via Getty Images -  A. Beier/FC Bayern via Getty Images
Carlo Ancelotti e Douglas Costa durante treino do Bayern de Munique
Imagem: A. Beier/FC Bayern via Getty Images

Real Madrid (2013 a 2015)

Lucas Silva: o volante saiu após empilhar bons jogos no Cruzeiro, mas não vingou: Lucas Silva teve poucas oportunidades no estrelado time do Real Madrid, acabou emprestado ao Olympique Marselha e retornou ao futebol brasileiro em 2017. Saldo: negativo

Willian José: hoje no Bahia, Willian José teve pouquíssimo contato com Ancelotti: ele, que havia sido contratado junto ao São Paulo, jogou apenas uma vez (por 21 minutos) no time de cima — ele era presença mais frequente no time "B" do Real Madrid. Saldo: neutro

PSG (2011 a 2013)

Lucas Moura: o meia-atacante não emplacou com Ancelotti — muito diante da falta de tempo. Lucas havia acabado de se transferir ao PSG, ainda estava em adaptação e jogou pouco com o italiano, que saiu rumo ao Real Madrid. Ele deslanchou na Europa nos anos seguintes, já com novos técnicos. Saldo: negativo

Thiago Silva: o primeiro ano do zagueiro no PSG foi o último do treinador no clube — e mesmo assim, deu liga: Thiago Silva já chegou tomando conta da posição e iniciando passagem histórica pelo time parisiense. Saldo: positivo

Nenê: o meia, hoje no Juventude, foi peça importante na primeira temporada de Ancelotti, mas acabou saindo pouco depois rumo ao futebol do Qatar. Saldo: positivo

Nenê e Carlo Ancelotti se cumprimentam durante jogo do PSG em abril de 2012 - Xavier Laine/Getty Images - Xavier Laine/Getty Images
Nenê e Carlo Ancelotti se cumprimentam durante jogo do PSG em abril de 2012
Imagem: Xavier Laine/Getty Images

Chelsea (2009 a 2011)

David Luiz: o zagueiro chegou no meio da temporada 10-11 junto ao Benfica, mas impactou positivamente o comandante e tornou-se titular da equipe inglesa. A parceria acabou em 2011, quando o técnico partiu para o PSG. Saldo: positivo

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