Amanda Nunes revela quem prefere enfrentar em seu retorno ao UFC
Amanda Nunes está de olho em um retorno triunfal ao UFC e já tem uma oponente em mente: Kayla Harrison. Apesar de estar aberta a uma possível trilogia com Julianna Peña, a brasileira deixou claro que a judoca norte-americana é a adversária que mais desperta seu interesse no momento.
A 'Leoa', que se aposentou em junho de 2023, voltou a agitar o mundo do MMA ao afirmar que está "pronta para a guerra" e quer fazer história mais uma vez, recuperando o cinturão dos pesos-galos (61 kg) e se tornando a primeira mulher que saiu, voltou e conquistou o título de campeã de novo. Em entrevista concedida ao 'UFC Fight Pass Brasil', a baiana apontou os motivos pela sua preferência pela americana.
"Kayla ou Julianna, eu quero meu cinturão de volta e vou lutar por ele. Sou movida por desafios. Gosto de lutar por algo. Kayla é fortíssima, é essa que eu quero. Pode ser a Julianna? Tranquilo. Já lutei com ela duas vezes, luto de novo. Mas a Kayla é forte, está chegando agora, está em um bom nível, tem um judô bom e um grappling excelente, está evoluindo na trocação, e é essa que eu quero. Essa novidade", revelou a baiana.
Nunes deve saber seu próximo passo até o final de junho, quando será oficialmente introduzida no Hall da Fama do UFC. Antes disso, Julianna Peña - atual campeã da divisão - colocará seu cinturão em jogo contra Kayla Harrison no UFC 316, no dia 8 de junho, em Newark. E Amanda vai estar de olho nesse duelo.
Incômodo com Kayla
Kayla Harrison, bicampeã olímpica no judô e estrela em ascensão no UFC, treina na American Top Team - antiga casa de Amanda - e essa conexão não passou despercebida. Nunes já contou, em uma entrevista concedida ao portal 'MMA Fighting' em 2022, que se sentiu incomodada quando a americana chegou à academia e começou a dividir técnicos com ela, como Mike Brown.
"Fiquei incomodada com toda a situação, claro. Não tinha nenhuma mulher quando cheguei na American Top Team. Fui a primeira mulher a conquistar dois cinturões e colocar o time feminino na história. Quando a Kayla chegou e depois a , começou a criar uma situação estranha para mim, porque aquele era meu território. E aí a Kayla começou a falar. Fiquei tipo, 'Poxa, nem no meu território estou segura.' Fiquei meio encurralada, até porque dividíamos os mesmos treinadores. Ela treinava com o Mike Brown e eu também. Eu já estava treinando com eles quando ela chegou", disse a Leoa.
Com vontade de voltar e com sede de desafio, Amanda Nunes não esconde que está ansiosa para entrar novamente no octógono. E se depender dela, o retorno terá um ingrediente especial: uma luta contra uma adversária nova, perigosa e com um histórico que promete esquentar ainda mais a rivalidade.
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