Ramón exalta Memphis protagonista após eliminação 'dolorosa' do Corinthians
Ramón Díaz exaltou a atuação de Memphis Depay após a eliminação do Corinthians na pré-Libertadores. O Alvinegro paulista venceu o Barcelona de Guayaquil por 2 a 0 ontem, na Neo Química Arena, mas conseguiu reverter o placar elástico da partida de ida (3-0), no Equador.
O que aconteceu
O técnico argentino saiu em defesa do atacante holandês e o considerou protagonista após a eliminação, apesar da pouca participação em lances decisivos contra o Barcelona de Guayaquil. Memphis só teve uma participação em gol em dois jogos — ida e volta — contra o time equatoriano. O jogador dividiu a bola que sobrou para Carrillo marcar o segundo do Timão.
Temos que pensar que nos últimos três ou quatro jogos foi uma sequencia de três em três dias. O desgaste se sente. O time tem caráter, como Memphis também, ele tem determinação. Ganhamos o jogo sem os três gols, mas a equipe tem intensidade, tem jogo, definição. Creio que falhamos no Equador. Sempre é difícil fazer três gols para uma definição aos pênaltis.
Ramón Díaz, em coletiva de imprensa
Memphis não teve um bom desempenho na Libertadores, mas segue sendo o principal nome do ataque na equipe alvinegra, com sete assistências e dois gols em 2025. Os melhores números estão concentrados no Campeonato Paulista — 4 assistências e 2 gols.
Ele está sendo protagonista. Ele é um grande protagonista do que faz o Corinthians. Tudo o que estamos trabalhando. A equipe tem uma evolução. Estão contentes com Memphis e tudo o que ele tem feito. Estamos doloridos hoje por não passarmos, mas o time entregou a vida, entregou tudo, sabendo que domingo nós temos uma partida importante e hoje deu o máximo de toda a capacidade. Não convertemos os três gols que tivemos situações, tomara que domingo a gente possa ser protagonista.
Ramón Díaz
Além disso, o treinador afirmou que o elenco está "dolorido" após a eliminação. Essa foi a terceira vez que o Corinthians caiu na fase preliminar da Libertadores.
Todos estávamos sonhando em classificar para a Libertadores. O grupo fez um esforço enorme para jogar a Libertadores. A verdade é que estamos doloridos, porque realmente temos um grande time, falhamos todos no Equador. A vantagem era importante, o grupo demonstrou que tem caráter, determinação, mas não conseguimos o que queríamos. Isso é dolorido. Quando passa esse tipo de coisa, dói, dói muito. Jogar a Libertadores é muito importante para o clube, para nós, os jogadores. Por um momento jogamos bem, tivemos algumas definições, porém não estivemos tranquilos da metade do campo para a frente, mesmo criando situações de gol. Estávamos sonhando, mas o futebol tem isso de o adversário jogar. Queríamos passar, mas é uma desilusão que temos.
Ramón Díaz
O que mais disse Ramón?
Muitos cruzamentos na área. "Tivemos muitos. A estratégia, primeiro, era pressionar. Depois do gol, tivemos um par de situações, mas não concretizamos. O gol saiu meio demasiado tarde, falamos que o gol tinha que sair em 15 ou 20 minutos. Tivemos situações, mas não concretizamos. Foi uma equipe intensa, que deu o máximo, criamos situações. Por isso há a desilusão. Tardamos em converter o primeiro gol. Tínhamos que tentar pressionar da maneira que abríssemos o placar entre 15 e 20 minutos."
Calendário cheio e desgaste físico do elenco. "Jogadores são seres-humanos. O desgaste é enorme. Estar em um time grande como o Corinthians tem a exigência ainda maior, a competitividade, os torneios que joga. A exigência é grande. É a primeira vez que se joga tantos jogos importantes em sequência. Não estou questionando, mas é impressionante a quantidade de jogos seguidos que se joga. Teremos momentos do desgaste do jogador que não vai se recuperar 100%. Mas o esforço dos jogadores é incrível. Queríamos passar, estamos tristes. Planificamos fazer o gol no início para ter 80, 70 minutos para poder passar. É triste, porque a equipe merecia passar pelo esforço."
Sentimento de ficar fora da fase de grupos da Libertadores. "É uma lástima que o Corinthians não possa ir à Libertadores, porque realmente se vê o estádio, o que é o clube, a torcida. É uma lástima que não participe. Mas isso vai servir de experiência ao clube para que cada jogo de nível internacional é diferente do que aqui, principalmente de visitante. No jogo de ida não jogou Martínez, Carrillo, não jogou Raniele, jogadores de hierarquia que faltaram na equipe, e o time sentiu. O que passou tem que servir de experiência para todos. Tem que fazer crescer o clube, a torcida, nós, a Libertadores é dura, muito difícil, por isso estamos doloridos. Tínhamos chance de passar, e hoje não pudemos dar a satisfação. Estou dolorido por isso."
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