Dono de avião que levou Botafogo já foi citado em polêmica de prostituição
Dono do New England Patriots, time da NFL que emprestou o avião para o Botafogo viajar para a Copa Intercontinental, Robert Kraft, 83, se envolveu em polêmica há cerca de cinco anos. O norte-americano foi acusado de envolvimento com prostituição em 2019, mas viu a promotoria retirar a queixa no ano seguinte.
O que aconteceu
O mandatário foi acusado de pagar por serviços sexuais em um spa na Flórida (EUA). O Orchids of Asia Day Spa estaria ligado a uma rede internacional de tráfico humano. Não foi apontada nenhuma ligação entre Kraft e o esquema de tráfico humano.
De acordo com documentos apresentados pela promotoria, Robert Kraft teria ido duas vezes ao local em menos de 24h. O episódio aconteceu em 20 de janeiro de 2019.
O norte-americano foi gravado pela câmera de segurança pagando 100 dólares a uma mulher para que ela prestasse serviços sexuais. A defesa do magnata solicitou à Justiça que o vídeo não fosse considerado uma prova por ter sido conseguido de maneira ilegal.
O dono dos Pats se declarou inocente e pediu desculpas por se envolver na polêmica. "Sei que prejudiquei e decepcionei minha família, meus amigos, meus companheiros de trabalho, nossos torcedores, e muitos outros que, com razão, me colocaram em um nível mais alto. [...] Espero que não me julguem pelas minhas palavras, mas pelas minhas ações", afirmou na época.
O caso foi encerrado em setembro de 2020 após a promotoria retirar a acusação devido à procedência ilegal do vídeo. O Tribunal de apelação da Flórida descobriu, em agosto daquele ano, que a polícia violou os direitos de Kraft ao instalar secretamente câmeras dentro das salas de massagem. Sem uma prova contra o mandatário, o processo foi encerrado.
Kraft tem fortuna estimada em 11,8 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 72 bilhões) e está entre os donos de clubes mais ricos do mundo. Segundo a revista Forbes, o norte-americano ocupa a 14ª colocação.