Justiça de SP pede prisão de seis membros de organizada do Palmeiras por emboscada a cruzeirenses
Após pedidos da Polícia Civil e do Ministério Público, a Justiça de São Paulo determinou, nesta quarta-feira, a prisão temporária de seis integrantes da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras, incluindo o presidente e vice, suspeitos de participarem da emboscada ao ônibus de torcedores do Cruzeiro, no último domingo.
A Polícia investiga a participação desses torcedores na briga entre as torcidas de Palmeiras e Cruzeiro, que aconteceu na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo. Mais de 100 torcedores teriam participado da emboscada que acabou culminando na morte de um torcedor cruzeirense. Outros também ficaram feridos.
De acordo com o g1, os integrantes que tiveram os pedidos de prisão expedidos foram Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Verde, Felipe Mattos dos Santos (o "Fezinho"), vice-presidente da organizada, além de Leandro Gomes dos Santos (o "Leandrinho"), Henrique Moreira Lelis, Aurélio Andrade de Lima e Neilo Ferreira e Silva, conhecido como "Lagartixa".
Além das prisões temporárias (30 dias), a Justiça também autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão, sendo a sede da torcida organizada um dos endereços.
No dia seguinte ao ocorrido, a Mancha Verde se pronunciou através das redes sociais, lamentou a situação e afirmou que não teve nenhum tipo de relação com o incidente.
Nesta quarta-feira, a Federação Paulista de Futebol (FPF) proibiu a entrada da Mancha Verde nos estádios em São Paulo. A resolução proíbe a entrada de qualquer indumentária e objetos (como faixas, bandeiras, camisetas, etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada alviverde.
O Palmeiras é rompido com as torcidas organizadas do clube. A presidente Leila Pereira, inclusive obteve medidas protetivas contra líderes da Mancha Verde após sofrer ameaças.