Presidente do Santos anuncia acordo e divulga detalhes da nova Vila Belmiro
Nesta quarta-feira, o Santos anunciou novos detalhes da reforma da Vila Belmiro. Em entrevista coletiva, o presidente Marcelo Teixeira apresentou o projeto do novo estádio alvinegro. A arena ficará no mesmo lugar e terá capacidade para 30 mil torcedores.
A obra será realizada em parceria com a WTorre. Segundo o mandatário, o contrato entre ambas as partes deve celebrado em um prazo de 60 dias.
"O contrato está sendo elaborado. Dentro do cronograma será cumprido e estabelecido entre os escritórios. Demos o período de 60 dias para se concluir tudo. Deve ser celebrado ao final desse período", comentou.
As obras, contudo, ainda não tem uma data certa para começar. A diretoria do Santos aguarda o Pacaembu para, aí sim, dar início à reforma do Urbano Caldeira.
"Dependemos do Pacaembu. Com as obras concluídas do Pacaembu, será a casa do Santos. Não adiantava nada antecipar fotos se não temos onde jogar. Não depende do Santos, depende da obra do Santos. Precisamos da conclusão da obra do Pacaembu, que será a casa do Santos", detalhou.
Marcelo Teixeira prevê que as obras durem entre dois anos e meio e três.
"O Santos tem a possibilidade de comercialização de vendas até R$ 250 milhões. E a obrigatoriedade da WTorre em aportar R$ 100 milhões. Pelas previsões, temos a necessidade de venda de 5 mil entre cadeiras e camarotes. Um número pequeno em relação a obra. Expectativa é que se consiga de forma objetiva. Ansioso pelo torcedor querer participar, adquirir. Esse processo de reconstrução onde todos estão muito envolvidos. A partir de começar a comercializar, a chance de ter sucesso grande rapidamente", finalizou.
A operação da nova Arena custará cerca de R$ 19 milhões por ano (R$ 570 mi em 30 anos). Esses custos serão integralmente absorvidos pela SPE (Sociedade de Propósito Específico) da Arena.
"Hoje, o Santos tem custo de R$ 8 milhões de despesa da Vila Belmiro. Ela não existirá porque a SPE absorverá. E você ampliará a receita. Você reduz custos e aumenta a receita. É uma expectativa positiva de alcançar números, seja de percentuais de eventos ou bilheteria do estádio. Quando fala em aumento de receita, o Santos fez questão de constar em documento que temos áreas nobres e área popular", disse Teixeira.
"Teremos ingressos de maneira fácil e acessível. Isso é fundamental dentro da negociação. Preços populares em locais populares. E aumento de receita com espaços mais nobres. E o reposicionamento, com o Santos tendo um bom percentual de público no estádio. Se você aumentar isso a 80% do que hoje você tem, você terá uma média de público de 25 mil pessoas. Isso irá gerar um impacto de receita. O Santos estará entre os seis melhores clubes em termos de arrecadação", completou.
No acordo original, apenas o potencial parceiro poderia aportar recursos na obra, o que refletiria diretamente no compartilhamento de receitas. O Santos também propôs que pudesse aportar, com o objetivo de melhorar a sua participação no empreendimento. Isso já foi endereçado, aceito e os detalhes também serão discutidos na reunião de definição do Modelo de Negócios.
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