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Dono da SAF do Botafogo, John Textor diz que compra do Everton sairá do próprio bolso

John Textor no Estádio Nilton Santos durante jogo do Botafogo - Wagner Meier/Getty Images
John Textor no Estádio Nilton Santos durante jogo do Botafogo Imagem: Wagner Meier/Getty Images

11/09/2024 16h25

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, esclareceu nesta quarta-feira a situação financeira do Lyon, outro dos clubes controlados pela sua empresa Eagle Football. O norte-americano também afirmou que usará de recursos próprios para efetuar a compra do Everton, da Inglaterra.

A crise vem do fato de haver uma possibilidade de punição para o Lyon após a Direção Nacional do Controle de Gestão (DNCG) da França indicar necessidade de arrecadação de 100 milhões de euros (R$ 622 milhões), algo que só foi cumprido parcialmente.

"Apresentamos um orçamento para a temporada e cabe a eles [DNCG] decidir se funciona ou não. A ideia era arrecadar 130 milhões de euros (cerca de R$ 807 milhões) e queríamos vender porque tínhamos muitos jogadores. Se falharmos parte dos objetivos, não importa se recuperarmos em outro lugar. A venda do Crystal Palace reduzirá a dívida e fornecerá o capital de giro necessário", afirmou o empresário.

Tendo investido 145 milhões de euros (R$ 900 milhões) em reforços, o Lyon arrecadou apenas 40 milhões de euros (R$ 248 milhões) em vendas, gerando um déficit acima do esperado. Em 2023, a equipe foi alvo de punição por falta de garantias financeiras e ficou impedida de aumentar a folha salarial.

A Eagle Group já controla a SAF do Botafogo, o Lyon, o RWD Molenbeeck, da Bélgica, e parte do Crystal Palace, da Inglaterra. Apesar disso, Textor afirma que a compra do Everton aconteceria de seu próprio bolso, o tornando o único proprietário.

"A aquisição do Everton viria com financiamento próprio. Eu seria o comprador, não o Eagle Football. Legalmente, seria separado do Lyon e do Eagle Football", explicou.

Caso o negócio se concretize, o Everton se tornará o primeiro time inglês que Textor será acionista majoritário. Ele não conseguiu aumentar sua participação no Crystal Palace devido à resistência de outros proprietários do clube, no qual é dono de 40% das ações.

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