Brasil joga pior que Bolívia e Paraguai, mas nova Copa ainda evita tragédia
A seleção brasileira saiu de uma data Fifa na qual somou menos pontos do que Paraguai e Bolívia. Foram três pontos em dois jogos, enquanto essas duas seleções citadas fizeram quatro e seis, respectivamente.
Não por acaso, o Brasil está em quinto nas Eliminatórias, flertando com posições piores.
O efeito Dorival Júnior, que herdou legado ruim de Fernando Diniz, não foi sentido de forma positiva ainda.
Mas a tragédia só não está configurada por completo porque a Fifa aumentou o número de participantes na Copa do Mundo.
Como a próxima edição terá 48 seleções, o número de vagas diretas para os países sul-americanos é seis, com um sétimo indo para a repescagem.
O Brasil está na zona de classificação. Se fosse na linha de corte anterior, a posição atual o levaria à repescagem.
Depois de oito rodadas, o Brasil mais perdeu do que ganhou. Quatro derrotas, três vitórias e um empate.
Falta um jogo para acabar o turno. E o Brasil está empatado com a Venezuela, mas leva a melhor nos critérios de desempate.
A questão é que os atuais 10 pontos do Brasil não dão qualquer segurança. Paraguai e Bolívia chegaram a nove e já estão sonhando com a Copa. Os bolivianos venceram até o Chile em Santiago.
Para o Brasil, se houver mais derrapagens, as Eliminatórias podem se tornar em um pesadelo.
Os próximos jogos, em outubro, são contra as duas piores seleções, Chile e Peru.
Imagina na Copa. Imagina ficar fora dela.