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Jornal: Político francês é acusado de beneficiar PSG após compra de Neymar

Neymar, do PSG, acena em amistoso contra a Inter de Milão - Toru Hanai/Paris Saint-Germain Football/PSG
Neymar, do PSG, acena em amistoso contra a Inter de Milão Imagem: Toru Hanai/Paris Saint-Germain Football/PSG
do UOL

Colaboração para o UOL em São Paulo

07/09/2024 16h03

De acordo com o jornal francês L'Equipe, o deputado Hugues Renson foi indiciado por tráfico de influência. A suspeita é de que ele teria favorecido o Paris Saint-Germain com vantagens fiscais depois da chegada de Neymar.

O que aconteceu

O político francês está sendo investigado pelo Ministério Público de Paris por "tráfico de influência por pessoa investigada de mandato público eletivo". Ele teria ajudado o PSG a ganhar benefícios fiscais com a compra dos direitos econômicos de Neymar.

Renson também é acusado de ter pedido ingressos para os filhos ao clube francês. Além disso, ele também solicitou entrada VIP no estádio Parque dos Príncipes. No entanto, ele diz que nunca cometeu atos ilegais.

Desdobramentos da investigação

Renson pediu ajuda ao Ministro de Contas Públicas à época para facilitar a aquisição de vistos para a China e influenciar o calendário de jogos do Campeonato Francês. Os investigadores franceses encontraram troca de mensagens em que o político insiste por "uma maneira de tranquilizá-los", referindo-se ao PSG.

Hugues Renson é torcedor do clube e foi presidente da Assembleia Nacional da França durante seis anos, de 2017 a 2022. Em seu primeiro ano de mandato, o Paris Saint-Germain contratou o brasileiro Neymar por 222 milhões de euros, a maior negociação da história.

Apesar de a investigação ter sido iniciada em setembro de 2022, Renson foi indiciado na última quinta-feira (05). Neste dia, ele foi interrogado pela Justiça pela primeira vez.

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