Corinthians recebe aditivo de R$ 90 mi em contrato com Brax para se igualar ao Fla
O Corinthians ampliou em R$ 90 milhões o acordo firmado com a Brax, empresa do ramo publicitário e que gerencia as placas que exibem marcas nas margens do campo da Neo Química Arena.
A parceria entre as partes foi consumada no fim de 2023, ainda sob a gestão de Duilio Monteiro Alves. Na ocasião, a Brax se comprometeu a pagar R$ 209.990,000,00 por um período de seis anos. Este valor sofreu um aditivo após Augusto Melo tomar posse, e subiu para R$ 240 milhões devido a um compromisso firmado pela Brax de igualar a quantia recebida por Flamengo e Palmeiras.
Agora, como a empresa assinou com o Rubro-Negro por R$ 330 milhões, o Timão teve seu acordo valorizado em R$ 90 milhões.
Desde o início, nunca houve intermediário nas negociações com a empresa.
Em janeiro deste ano, em entrevista ao 'Jogo Aberto', da Band, Augusto Melo revelou detalhes do acordo com a Brax e afirmou que o clube receberia R$ 240 milhões pelo período de cinco anos, equivalente a R$ 48 milhões por temporada.
Entretanto, a Gazeta Esportiva teve acesso ao documento assinado pelo clube com a empresa e constatou que o acordo é diferente do que foi anunciado pelo mandatário.
Corinthians e Brax consumaram parceria no fim de 2023 com validade até o fim de 2029. Portanto, são seis anos de vínculo, e não cinco.
No que foi tratado por Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do clube, a Brax se comprometeu a pagar R$ 50 milhões em luvas.
Esse "prêmio na assinatura" foi pago com uma parcela de R$ 2,5 milhões em novembro e outra parcela de R$ 22,5 milhões, que seria depositada em dezembro, mas, a pedido de Augusto Melo, foi postergada para 2024. Os R$ 25 milhões restantes sobre as luvas foram acordados em 12 parcelas iguais, de janeiro a dezembro deste ano.
Fora as luvas, o acordo assinado com a autorização da CBF, que intermediou as conversas junto aos clubes, prevê o repasse de R$ 6.655.00,00 pela vigência em 2024.
A partir de 2025 até 2029, o Corinthians receberia R$ 30.669.000,00 por temporada, reajustado pelo IGP-M e sempre parcelado em 12 vezes.
Estes valores sofreram o aditivo com a atualização do valor final do acordo, mas a forma de pagamentos foi mantida.