Oposição lança "Palmeiras Avante" para disputar eleições e contesta Leila Pereira
O Palmeiras conta com um grupo oficial de oposição à atual administração da presidente Leila Pereira. Trata-se do Palmeiras Avante, um movimento desenhado e lançado para as eleições à presidência do clube, previstas para o mês de novembro.
Reuniões ao longo das últimas semanas definiram as bases que unem diversos grupos políticos. Os nomes de possíveis candidatos estão sendo analisados, mas a prioridade é definir um plano de gestão, escutando associados e torcida e promovendo a união de diversas alas políticas.
Foi firmado um compromisso entre conselheiras e conselheiros ligados aos grupos Ocupa Palestra, Grupo Arquibancada e Academia, além de nomes independentes e outros que chegaram a fazer parte da gestão atual, mas que se manifestaram descontentes com a administração iniciada em dezembro de 2021. A construção da chapa terá como base um projeto que promova "profissionalismo, respeito ao Palmeiras e sua torcida e o fortalecimento das regras de governança e transparência".
"Estamos unindo grupos e pessoas interessadas em construir um Palmeiras mais democrático, profissional e transparente. Queremos um clube que respeite e esteja mais próximo da sua torcida, sócias e sócios. Acreditamos que o Palmeiras pode ser ainda mais forte adotando melhores práticas de gestão e governança" declara Felipe Giocondo, coordenador do movimento. "Nosso futuro candidato ou candidata deverá se comprometer com as ideias e propostas que vamos construir de maneira colaborativa, inclusive com espaço para associados e torcedores serem ouvidos", finaliza.
O Movimento Palmeiras Avante aponta incômodos gerados pela "postura e posicionamentos de Leila Pereira em entrevistas e reuniões, bem como pelas ações tomadas pela presidente diante da repercussão e cobranças realizadas por membros da oposição".
"O que nos une é o desejo por uma gestão menos personalista, que devolva o protagonismo ao próprio Palmeiras. Os crescentes conflitos de interesses estão nos enfraquecendo ano após ano e colocando nosso futuro em risco. Não há mais espaço para esse tipo de comportamento no futebol atual", conclui Giocondo.
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