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Presidente do São Paulo defende fim de gramados sintéticos no Brasil

Julio Casares, presidente do São Paulo. - ZonaMistadoHernan/UOL
Julio Casares, presidente do São Paulo. Imagem: ZonaMistadoHernan/UOL

23/02/2024 05h00

O presidente do São Paulo, Julio Casares, defendeu o fim dos gramados sintéticos no futebol brasileiro. Com a recente polêmica envolvendo o Palmeiras e a WTorre devido ao péssimo estado do campo do Allianz Parque, o mandatário tricolor abordou o tema garantindo que as entidades competentes devem estabelecer um padrão para todos os clubes do País.

"Chegou o momento dos clubes, CBF, federações, Conmebol... tem que ter grama natural. Isso não é showbol. Eu sei que para o negócio é difícil, mas você não tem [gramado sintético] na Holanda, na Itália, na Inglaterra. Temos que pensar também no atleta", disse Casares em entrevista ao Casão Pod Tudo.

No ano passado, Giuliano Galoppo, Welington e Ferraresi sofreram graves lesões atuando no gramado sintético do Allianz Parque, casa do Palmeiras. Todos os três jogadores precisaram passar por cirurgias para corrigir seus respectivos problemas físicos ocasionados pela superfície em que foi realizado o jogo.

Atualmente, apenas Palmeiras, Botafogo e Athletico-PR, da Série A, possuem gramado sintético em seus estádios. A superfície do Allianz Parque, porém, é diferente da Arena da Baixada. Os campos naturais também não possuem um padrão, algo que, de acordo com Julio Casares, precisa acabar.

"Três jogadores nossos se lesionaram no Allianz: Galoppo, Welington e Ferraresi. Outra coisa: um tem uma grama diferente do outro. Que padrão é esse? Precisamos mudar. Mesmo querendo o Morumbi como plataforma de show, eu tenho que fazer do meu gramado o melhor gramado. Tem que ter técnica para isso, e o parceiro vai ter que se adaptar a isso", completou o presidente do São Paulo.

O debate sobre gramados sintéticos voltou a repercutir após o clássico entre Palmeiras e Santos no Allianz Parque. O derretimento do termoplástico, um dos componentes do campo, acabou danificando as chuteiras dos jogadores e comprometendo a qualidade do espetáculo.

Justamente por esse problema, o Palmeiras deixou de atuar em sua própria casa, levando seus jogos como mandante para a Arena Barueri. Atualmente o clube aguarda a troca do gramado por parte da WTorre.

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