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Irmã de Léo Moura tem prisão preventiva decretada por ingresso falso do RiR

Irmã de Léo Moura, Lívia é acusada de estelionato pela Polícia Civil-RJ por golpe com ingressos do Rock in Rio - Reprodução / Instagram
Irmã de Léo Moura, Lívia é acusada de estelionato pela Polícia Civil-RJ por golpe com ingressos do Rock in Rio Imagem: Reprodução / Instagram
do UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

21/02/2024 09h48Atualizada em 21/02/2024 13h31

A Justiça decretou a prisão preventiva de Lívia Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, no processo em que ela é acusada de ter vendido ingressos falsos para o Rock In Rio de 2022.

Na última semana, Livia foi presa sob suspeita de vender entradas falsas para camarotes para o desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.

Há notícias de que a investigada continua, supostamente, atuando na prática da venda fraudulenta de ingressos para grandes eventos, a exemplo de tickets para a Sapucaí, no carnaval 2024. Nesse sentido, a prisão se mostra extremamente necessária juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti

O que aconteceu

Lívia cumpria prisão domiciliar neste caso do RiR. A condição, em substituição à prisão preventiva, se dava por ter uma filha de oito anos e com deficiência auditiva.

A irmã de Léo Moura foi presa novamente. Ela é suspeita de estelionato e associação criminosa em um esquema de venda de ingressos falsos para camarotes do Sambódromo.

Lívia não foi colocar tornozeleira eletrônica. Essa era uma das condições para a substituição para a prisão domiciliar, e a ausência foi citada pelo juiz.

"A investigada teve a substituição de sua prisão pela domiciliar, em 14/12/2022, mediante a condição de monitoramento eletrônico. No entanto, transcorrido mais de um ano, a indiciada sequer compareceu ao setor responsável para a instalação da tornozeleira eletrônica. Além disso, há notícias de que a investigada continua, supostamente, atuando na prática da venda fraudulenta de ingressos para grandes eventos, a exemplo de tickets para a Sapucaí, no carnaval 2024", disse o juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti.

"Nesse sentido, a prisão se mostra extremamente necessária para assegurar a aplicação da lei penal e para a garantia da ordem pública. Também é possível observar o perigo gerado pela liberdade da investigada, diante da reiteração de sua conduta, o que expõe a perigo e, inclusive, efetivamente, lesa a sociedade", destacou o juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti.

O UOL procurou a defesa de Lívia. "O próximo passo é demonstrar que um dos itens que possibilitou essa decisão está errada: o fato dela não ter colocado, no passado, a tornozeleira eletrônica. Ela compareceu e não tinha no sistema a possibilidade. Há provas relacionadas", disse Milton Barros Filho.

Prisão provisória mantida. No caso dos ingressos para a Sapucaí, Lívia passou por audiência de custódia no último dia 14 e permaneceu em prisão provisória. O juiz de direito Alex Quaresma Ravache acompanhou o pedido do MPRJ.

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