Caixa recusa proposta do Corinthians de quitação da Neo Química Arena; confira
![Neo Química Arena antes do jogo do Corinthians contra a Portuguesa, pelo Paulistão - Roberto Casimiro/Ag. Estado](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/4c/2024/02/11/neo-quimica-arena-antes-do-jogo-do-corinthians-contra-a-portuguesa-pelo-paulistao-1707678794548_v2_450x450.jpg)
A Caixa Econômica Federal recusou a proposta do Corinthians pela quitação da Neo Química Arena, formalizada em meados de novembro de 2023 por Duilio Monteiro Alves, ex-presidente do Timão. A informação foi divulgada inicialmente pela ESPN e confirmada pela reportagem da Gazeta Esportiva.
A proposta do Corinthians para quitar a Arena consistia na aquisição de créditos de terceiros em contratos de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais) para repassar ao banco e na utilização do dinheiro referente ao Naming Rights (cerca de R$ 356 milhões), recebido da Hypera Pharma.
A Caixa argumenta que o crédito do Naming Rights ofertado pelo Corinthians não é de titularidade do clube, e sim da Arena FII (Arena Fundo de Investimento Imobiliário), que não faz parte da proposta de quitação. Além disso, o banco alega que, mesmo que a Arena FII tivesse ofertado o valor, ele não poderia ser cedido já que o Fundo estaria impedido de transferir os direitos creditórios vindos da exploração da Arena.
Em relação aos créditos do FCVS, a Caixa entende que eles "não são aptos aos fins pretendidos na proposta de quitação". O montante que o Corinthians estava disposto a repassar é de R$ 175 milhões.
Apesar da negativa, a tendência é que a atual diretoria do Corinthians, chefiada por Augusto Melo, siga em contato com o banco em busca de alternativas para amortizar o valor da dívida, que é de R$ 706 milhões.
No contrato atual entre Corinthians e Caixa, ficou estabelecido que nos anos de 2023 e 2024 o clube arcaria apenas com os juros do período em que o Timão deixou de pagar o financiamento do estádio. No ano passado, somando todas as parcelas depositadas ao banco, o Alvinegro repassou quase R$ 100 milhões à instituição financeira.
Segundo o acordo vigente, apenas a partir de 2025 a agremiação passaria a amortizar o valor principal da dívida.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.