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PSG cogita vender Neymar, e presidente alerta jogadores

17/06/2019 13h02

(Reuters) - O Paris Saint-Germain está preparado para vender o atacante Neymar, disseram reportagens da mídia francesa, e o presidente Nasser Al-Khelaifi alertou que comportamentos irresponsáveis dos jogadores não serão mais tolerados.

O jogador da seleção do Brasil trocou o Barcelona pelo time de Paris pelo valor de 222 milhões de euros em agosto de 2017, um recorde mundial.

Mas ele ficou fora de boa parte da temporada 2018-19 devido a lesões e suspensões e só atuou em 17 jogos da liga, marcando 15 gols.

O PSG vai avaliar a venda do jogador de 27 anos na próxima janela de transferência se receber uma oferta substancial, disse uma reportagem do L'Équipe no domingo.

Há rumores de que Neymar não está à vontade no clube e que disse a parentes que estava tendo dificuldades na França mesmo antes de ser acusado de estuprar uma mulher em um hotel de Paris em maio --ele nega qualquer conduta imprópria.

No Brasil, o jornal Folha de S.Paulo noticiou nesta segunda-feira que o jogador está com vários imóveis em seu nome bloqueados pela Justiça devido a processo por sonegação fiscal que tenta levantar 69 milhões de reais do atleta. Segundo levantamento do jornal, foram encontrados 36 imóveis em nome do atleta, de sua família ou de suas empresas que estão indisponíveis.

Já a reportagem do L'Équipe no domingo veio na esteira de comentários contundentes do chairman e presidente-executivo do PSG, Al-Khelaifi, sobre a atitude de membros do elenco.

"Os jogadores terão que ser mais responsáveis do que antes", disse ele à France Football. "Precisa ser completamente diferente. Eles terão que fazer mais e trabalhar mais duro. Eles não estão lá para se divertir."

"Se não concordarem, as portas estão abertas – Ciao! Não quero mais estrelismo."

Suas palavras vêm na sequência de uma temporada decepcionante para o time que, apesar de conquistar o título francês, foi eliminado da Liga dos Campeões nas oitavas de final pelo Manchester United e não conseguiu vencer nenhuma das duas grandes copas domésticas da França.

(Por Alasdair Mackenzie)

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