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Condenado por tráfico, dono da moto de Edison Brittes é chamado a depor

Juninho Riqueza e a mulher Cristiana Brittes em foto com moto apreendida pela polícia - Reprodução/Instagram
Juninho Riqueza e a mulher Cristiana Brittes em foto com moto apreendida pela polícia Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Karla Torralba

Do UOL, em São Paulo

20/03/2019 04h00

A defesa de Edison Brittes Júnior arrolou Celso Alexandre Pacheco de Quevedo, condenado por tráfico de drogas, como testemunha a ser ouvida na segunda audiência de instrução sobre o assassinato do jogador Daniel, marcada para 1º, 2, 3 e 5 de abril. No depoimento, é esperado que Quevedo explique sua relação com Brittes, réu confesso do crime. A moto de Edison, o Juninho Riqueza, está registrada no nome de Quevedo.

"Ele foi indicado para esclarecer que nada tem de vínculo com Edison Brittes, que não o conhece e que a única ligação é que Brites adquiriu uma motocicleta que estava em nome dele", explicou o advogado de Brittes, Claudio Dalledone Júnior ao UOL Esporte.

Dias depois de Edison Brittes ser preso, a polícia apreendeu a moto modelo CBR 1000, ano 2011, ostentada por Juninho Riqueza e a esposa Cristiana Brittes nas redes sociais. Na ocasião, a polícia notou que o veículo estava registrado em nome de Celso Alexandre Pacheco de Quevedo, que cumpre pena por tráfico de drogas.

A juíza do caso, Luciani Regina Martins de Paula, solicitou a apresentação de Celso Quevedo no Fórum de São José dos Pinhais (PR) nos dias 1º, 2, 3 e 5 de abril. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

Luciani Regina Martins também pediu a presença de outras testemunhas de defesa para que falem à Justiça na segunda parte da audiência de instrução, que decidirá se os sete réus por envolvimento no assassinato do jogador irão a júri popular. Também foi pedido aumento do policiamento no Fórum "por causa do grande número de réus e repercussão midiática do caso".

Edison Brittes Júnior, que confessou ter matado Daniel, Cristiana Brittes, Allana Brittes, Ygor King, David Vollero e Eduardo Henrique da Silva estão presos por participação em diferentes níveis na morte de Daniel. Evelyn Perusso responde em liberdade por falso testemunho.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Celso Alexandre Pacheco de Quevedo para comentar o assunto.

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