'Não saio chateado. DNA do Flamengo é outro', garante Abel

O técnico Abel Braga rechaçou o tom de lamentação com o empate em 0 a 0 do Flamengo diante do Volta Redonda. Em entrevista coletiva neste sábado, o comandante do Rubro-Negro destacou a garra com a qual a equipe alternativa lutou no Maracanã:

- Foi um time que colocou uma alma muito grande em campo, domínio absoluto, 65% de posse de bola, além dos gols perdidos. Uma pequena diferença em relação ao time que enfrentou o Vasco, porque tínhamos o Everton (Ribeiro).

Em seguida, o treinador foi taxativo ao dizer que o Flamengo passa por uma mudança:

- Não saio chateado, dominamos o jogo . Eles (o Volta Redonda) só deu um chute no segundo tempo tempo, ainda teve uns lances discutíveis. Hoje, o DNA do Flamengo é outro.

Abelão ainda detalhou como tem sido a rotina da equipe em meio à maratona de jogos. Aos seus olhos, o Rubro-Negro terá como contar sempre com jogadores de qualidade:

- Os atletas sempre se colocam à disposição. Hoje, eu trouxe o Renê. No outro, veio Pará, Bruno Henrique, Vitinho. Independentemente de quem entrar, o torcedor terá satisfação - disse para, em seguida, fazer a ressalva sobre o tropeço deste sábado:

- Claro que, hoje, estão um pouco aborrecidos. Mas essa equipe jogou praticamente sem treinar.

O treinador opinou sobre as vaias da torcida para Rodinei. Aos seus olhos, colocar a faixa de capitão no braço da lateral foi uma forma de premiar seu empenho:

- O torcedor tem suas objeções, mas entende a dedicação do Rodinei. Hoje o coloquei como capitão. É um cara que sempre trabalha mais do que 100%. Três clubes já mostraram interesse. Mas o torcedor é soberano e temos que saber conviver com a crítica.

Em seguida, citou outros exemplos para falar que o lateral-direito tende a cair nas graças da torcida:

- Outros jogadores também não contavam com a simpatia do clube até o ano passado, e hoje as coisas mudaram. São os casos de Pará, Renê e Arão. Hoje o torcedor entendeu a dedicação do Rodinei.