Cabeça tranquila e corpo preparado: Love fala de bom momento no Timão
Aos 34 anos, Vagner Love parece viver um momento de plenitude na carreira. Feliz no Corinthians, retornou à equipe em forma física muito melhor em relação a sua última passagem e, mesmo sem se definir como titular ou reserva, está satisfeito com o rendimento apresentado em campo. Mais experiente, não sucumbe mais por pressões desnecessárias.
- A gente vai ficando mais velho e fica também mais maduro e experiente. Sabia que não poderia chegar aqui como cheguei da outra vez. E quando você está bem fisicamente, é só aprimorar a parte técnica. Meu preparador físico, Erik, foi fundamental nos 20 dias antes de chegar ao Corinthians. Quando você tem confiança, tudo melhora - disse Love, durante entrevista coletiva no CT Joaquim Grava nesta sexta-feira, e completou:
- Pela experiência, pelo o que vivi no futebol, não preciso estar provando nada para ninguém, tenho que provar parar mim mesmo que posso jogar em alto nível. As coisas funcionam naturalmente, não te dá pressão. Em 2015 eu tinha aquela pressão por gol. Hoje estou mais tranquilo, quero ajudar, marcando, correndo, tirando uma bola e lógico que quero gols. Mas essa ansiedade e euforia não tenho mais.
E justamente por não sucumbir a nenhum tipo de pressão, demonstrou não se importar com o rótulo de titular ou reserva do Corinthians neste momento da temporada. Prefere estar em campo o máximo de tempo possível e ajudar a equipe como puder.
- Carille tem aqueles que sempre vão estar em campo por quatro jogos seguidos, mas ninguém é máquina, vão ter que descansar, o calendário no Brasil tem muitos jogos. Como temos elenco competitivo, de qualidade, todos vão ter oportunidade. Quando a gente faz um treino 10 contra 10, o nível é muito alto. Qualquer um que entrar dá conta. Não posso dizer se me considero titular ou reserva, só o Carille pode dizer. Mas temos que treinar cedo para criar essa dúvida nele - analisou.
E mesmo sem ser titular absoluto, tem sido frequentemente elogiado pelo treinador e pelos próprios torcedores. Fato curioso na carreira do centroavante com inúmeros outros clubes no currículo.
- É um fato que a gente tem que se orgulhar, mesmo tendo uma história boa no futebol, títulos importantes. Pude chegar bem fisicamente, isso ajudou muito, e as pessoas veem que o cara está mostrando, o cara está querendo, vamos apoiar. Isso é gostoso, receber carinho, elogios. A gente pode ser vaiado, mas saber lidar com as críticas e se alegrar com os elogios - finalizou.
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