Felipão, base campeã e Goulart: como o Verdão tenta conquistar a América
O Campeonato Brasileiro de 2018 foi a terceira conquista nacional do Palmeiras nos últimos quatro anos. Novamente consolidado como um dos melhores times brasileiros, o Verdão tenta concretizar o que já foi tratado como obsessão internamente: o título da Libertadores.
Ano passado, a equipe parou na semifinal e inicia nesta quarta-feira, às 21h30, a campanha na edição de 2019, contra o Junior Barranquilla, no estádio Metropolitano. É o mesmo rival e o mesmo local do primeiro jogo de 2018, vencido pelo Verdão, por 3 a 0.
Apesar da semelhança, o Palmeiras conta com muitas mudanças entre o jogo daquele 1º de março e o de agora. Desde a consolidação de peças do elenco, como Weverton, Mayke e Bruno Henrique, à chegada de Ricardo Goulart. Confira abaixo os trunfos alviverdes para novamente conquistar a América.
RICARDO GOULART
O meia-atacante é o principal reforço para esta temporada. Ele tem apenas três partidas, uma como titular, mas o que foi apresentado empolgou: dois gols e uma assistência na vitória sobre o Ituano, quarta passada. O camisa 11 já foi campeão continental com Felipão, em 2015, quando a dupla venceu a Liga dos Campeões da Ásia, pelo Guangzhou Evergrande (CHN).
Na outra Libertadores que disputou, em 2014 pelo Cruzeiro, Goulart brigou pela artilharia e fez quatro gols. Ele deve ser titular nesta noite, centralizado na linha de meias, posição em que fez sucesso na própria Raposa e na semana passada, em sua primeira partida como titular.
FELIPÃO
Na edição de 2018, Roger Machado foi quem começou à frente do Verdão - Luiz Felipe Scolari assumiu a partir das oitavas de final. Ainda que o antecessor tenha terminado com a melhor campanha da 1ª fase, foi o pentacampeão mundial quem levou a equipe até a semi, contra o Boca Juniors (ARG).
O histórico de Felipão no torneio é de sucesso: em seis edições disputadas, chegou a cinco semifinais. Sua pior campanha é em 2001, pelo Cruzeiro, quando caiu nas quartas de final. Ele já foi duas vezes campeão, em 1995, pelo Grêmio, e em 1999, na única conquista do Verdão.
BASE CAMPEÃ MANTIDA
Os principais jogadores na campanha do título brasileiro foram mantidos. Isto incluiu importantes valorizações ao capitão Bruno Henrique e a Dudu, eleito o craque da competição. Todos os que tinham contratos que se encerravam em dezembro acabaram renovando.
Em 2018, o Verdão jogou em Barranquilla com: Jailson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique (Thiago Santos) e Lucas Lima (Guerra); Willian, Dudu e Borja (Gustavo Scarpa).
Weverton, Mayke, Gustavo Gómez e Deyverson ganharam espaço no segundo semestre, enquanto Bruno Henrique se firmou a partir desse jogo, em que fez dois gols. Willian, lesionado, não foi inscrito na primeira fase de 2019.
APRENDIZADO COM ERROS
É consenso no Palmeiras: quando se analisam os motivos para a equipe não ter chegado à final do ano passado, os cinco minutos de "apagão" na Bombonera são citados. A equipe levava um 0 a 0 com o Boca Juniors para decidir em casa, mas Benedetto marcou aos 38 e aos 43 minutos do segundo tempo e encaminhou a vaga para os argentinos. No Allianz, o jogo terminou 2 a 2. Jogadores e Felipão dizem que a lição foi aprendida.
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