Jogadores de Fluminense e Vasco condenam portões fechados no Maracanã
A final da Taça Guanabara estava com cerca de 30 minutos de jogo quando os torcedores de Fluminense e Vasco puderam entrar no Maracanã. A confusão fora de campo foi condenada por jogadores dos dois clubes.
"A gente lamenta bastante, trabalhou bastante contra o Flamengo pensando em uma final bacana, digna, uma vergonha o futebol carioca passar por isso, é um desrespeito com os torcedores e familiares, tomara que fique de lição para não acontecer de novo", disse o zagueiro Digão, do Fluminense, em entrevista ao canal Premiere na saída para o intervalo.
O zagueiro do Vasco, Leandro Castán, também criticou o tumulto fora do Maracanã. "Não (vivenciei antes), na Europa eles têm respeito com quem trabalha e joga, é fácil para quem está atrás da mesa tomar essa decisão. Quem está aqui se expõe, fica difícil, a gente fica pensando, minha esposa ia vir", disse ao Premiere.
Na madrugada, o Fluminense conseguiu vetar a presença da torcida por meio da Justiça. Algumas horas depois, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro se responsabilizou pela realização da partida, junto do presidente do Vasco, Alexandre Campello, e da PM.
No entanto, o Jecrim (Juizado Especial Criminal) não aceitou os documentos e manteve os portões fechados.
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