Diniz vê evolução do time e critica abertura dos portões: 'Uma vergonha'
Em paralelo ao resultado do jogo entre Vasco e Fluminense, a questão da abertura dos portões segue repercutindo. Após a derrota e levar o vice-campeonato da Taça Guanabara, o treinador Fernando Diniz criticou o que aconteceu no primeiro tempo, quando os torcedores puderam entrar no Maracanã.
- O que aconteceu foi uma vergonha como sociedade. Jogar uma final com portões fechados, depois aparace a torcida do nada. Foi vexatório. A final de um campeonato no Rio, no centro do futebol, é muito triste - disse.
- Eu faço que posso pelo futebol. Educo meus filhos, vocês da imprensa tem que cobrar. O Rio de Janeiro respira futebol. Pessoas, senhoras, crianças, tem orgulho de ser torcedores. Merecem um futebol de qualidade fora do campo melhor - complementou.
Fernando Diniz também foi irredutível ao dizer que esta decisão é mais do que uma desorganização de campeonato. Em seguida, disse que poderia ser um espetáculo.
O que me motiva é o futebol em si. E aqui ser uma cidade maravilhosa, que respira futebol. Isso é maior que a desorganização do campeonato. Por isso que os torcedores ainda vêm. Mas poderia ser um espetáculo mais bem tratado - salientou.
Dentro de campo, o treinador afirmou que a equipe está evoluindo, se levar em consideração o tempo juntos na pré-temporada até aqui e está feliz no que está vendo.
Pelo tempo que a gente esta junto. O time é digno de elogios. A distância do que tem para melhorar é grande. Fizemos gols, tomamos poucos. Temos muito para melhor em vários aspectos do jogo. Eu to muito contente pelo que os jogadores tem feito - afirmou.
Trechos da coletiva:
Ausência da torcida
Não podemos eximir de responsabilidade porque a do Vasco compareceu e a do Flu, não. Torcida não determina resultado de jogo, mas ajuda. Eles chegaram, incentivaram o time. Sentimos falta da torcida do Fluminense, isso é claro. É bom ver o torcedor vibrando - afirmou.
Bola parada do Vasco
O Vasco tem uma bola parada forte. Foi uma coincidência. Do jogo de hoje para o de Brasília nosso time evoluiu bastante. Praticamente conseguimos anular todas as chances do Vasco e eles ganharam em uma bola parada -
Erro no gol sofrido?
O erro nem foi do Marlon. Erro foi do time que não se aproximou. Nos três ou quatro lances que o Vasco encaixou a marcação, não nos posicionamos adequadamente. Estávamos bem no jogo, não estávamos sofrendo. Calazans já iria entrar no lugar do Marlon.
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