Jardine após derrota para a Ponte: 'Momento de virar a página'
O técnico André Jardine vive o momento mais complicado de sua curta carreira como treinador profissional. O treinador, que já vinha de uma frustrante derrota para o Talleres por 2 a 0, em partida de ida, válida pela primeira fase eliminatória da Libertadores, sofreu novo revés pelo Campeonato Paulista, neste sábado, contra a Ponte Preta, por 1 a 0, em Campinas.
O comandante tricolor, agora, reúne suas tropas para o jogo de volta contra o Talleres, na quarta-feira(13), que servirá como termômetro para para o sucesso do São Paulo na temporada. A equipe paulista entra em campo entra em campo no Morumbi, às 21h30, com a responsabilidade de vencer por três gols de diferença. A outra alternativa é fazer 2 a 0 e superar o rival nos pênaltis.
- É o momento de todos, direção, comissão, jogadores e a torcida, virar a página. Estamos passando por um momento difícil, mas na quarta-feira temos todos que unir forças e puxar a corda para o mesmo lado. O São Paulo como clube precisa de mobilização total, é o retorno ao nosso estádio, vai ser atmosfera completamente diferente do que foi hoje. O time vai entrar aguerrido, concentrado, e vamos fazer nossa melhor partida do ano, não tenho dúvida - disse.
Uma queda do São Paulo pode não só significar o insucesso da equipe em relação ao investimento para temporada, como também a queda de André Jardine do comando tricolor. O treinador falou sobre como a diretoria são paulina tem avaliado seu trabalho à frente do clube até o momento:
- É uma avaliação que a direção faz todos os dias, em relação à competência e nível do trabalho. Todo treinador está sendo avaliado. Os resultados são parte importante do processo, mas não a única. Todos os treinadores estão sempre sendo avaliados, e a gente precisa dar respostas. Eu, a equipe, o clube, precisamos fazer um grande jogo.
Mesmo com as duas derrotas seguidas, Jardine segue com um discurso confiante. Mas uma terceira derrota nas últimas duas semanas poderia mesmo significar o fim de sua história no São Paulo? O profissional falou sobre até onde iria no comando do Soberano.
- Meu limite é enquanto eu entender que o grupo está tentando e comprometido. Eu mesmo, quando observar que o grupo não atende a mim ou responde a mim, não me sentirei apto a comandar. Mas não é o caso. Temos só um treinamento praticamente até quarta-feira, corríamos o risco de perder hoje. Esperamos que quarta-feira as coisas ocorram - concluiu.
O São Paulo volta a campo na quarta-feira, às 21h30, Morumbi, pelo jogo de volta da primeira eliminatória da Libertadores, com a responsabilidade de vencer por três gols de diferença. A outra alternativa é fazer 2 a 0 e superar o rival nos pênaltis. Encerrando a sequência decisiva, o Tricolor encara o Corinthians no domingo (17), às 19h, na Arena Corinthians, pelo Campeonato Paulista.
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