Jogo reativo e defesa forte: por que o Vasco venceu o Fluminense
Alberto Valentim soube como controlar o ímpeto ofensivo do Fluminense. Com noção do estilo de jogo possessivo, o treinador do Vasco organizou sua equipe para atacar o Tricolor nos contra-ataques. Deu certo, já que o pênalti da vitória nasceu de uma rápida jogada após uma roubada de bola, o que garantiu a liderança do Grupo B da Taça Guanabara para o clube de São Januário. O LANCE! separou cinco motivos que ajudam a explicar o resultado positivo:
FERNANDO MIGUEL
O goleiro continua mostrando que pode substituir Martín Silva à altura. No Mané Garrincha, o camisa 1 voltou a passar segurança e teve mais uma atuação segura com a camisa Cruz-Maltina. Praticamente assegurou o resultado positivo com uma defesa difícil em chute de Nathan Ribeiro dentro da área e, por isso, mostra que pode se consolidar como um dos homens de confiança de Alberto Valentim.
CONTRA-ATAQUES
Alberto Valentim entendeu que o Fluminense não abdicaria do seu estilo de ter a bola no pé e armou sua equipe para reagir aos ataques do Tricolor. Todas as jogadas de perigo - incluindo a do pênalti que gerou o gol da vitória - nasceram após o Cruz-Maltino roubar a bola e chegar em velocidade no campo ofensivo, atacando em superioridade numérica.
CHOQUE DO TROVÃO
Assim como contra a Portuguesa, partida realizada na rodada anterior, Yago Pikachu não foi espetacular. O camisa 22 não apareceu com frequência no ataque, mas mostrou sangue frio para cobrar o pênalti com segurança e garantir a importante vitória para o Cruz-Maltino. Foi o terceiro gol marcado pelo atleta no atual Campeonato Carioca.
MARRONY
O jovem atacante continua mostrando suas credenciais. Artilheiro do Vasco no Estadual, Marrony não fez gol hoje, mas foi importante para a proposta de jogo do Cruz-Maltino. Foi o principal expoente nos contra-ataques, sempre incomodando os marcadores com sua velocidade. Participou diretamente do lance do pênalti e só não causou mais perigo pelas condições ruins do gramado.
INCOMODOU!
O Fluminense terminou a partida com quase 70% da posse de bola, mas não criou chances condizentes com esse número. Isso se deu pela forte atuação defensiva do Vasco: dos volantes aos atletas da primeira linha defensiva, o Cruz-Maltino incomodou o tempo inteiro e, consequentemente, não permitiu que os Tricolores conseguissem fazer suas triangulações a partir da posse de bola.
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