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Quem é ex-estrela de reality condenada por tráfico internacional de drogas

Magdalena Sadlo participou do reality Love Island na Polônia - Reprodução/Polsat/Love Island
Magdalena Sadlo participou do reality Love Island na Polônia Imagem: Reprodução/Polsat/Love Island
do UOL

Colaboração para Splash

17/06/2025 14h45

Magdalena Sadlo, que participou do reality Love Island, na Polônia, foi condenada a 14 anos de prisão por tráfico de drogas, como cocaína, maconha e cetamina, na Europa e no Oriente Médio.

Quem é Magdalena

Apareceu na versão polonesa do programa Love Island, em 2021. Segundo o jornal britânico Metro, Magdalena morava em Londres no ano do programa e se descrevia aos telespectadores como uma "loira espontânea e autoconfiante com quem se pode contar".

Trabalha no setor de "eventos e hospitalidade". "Tendo trabalhado tanto na aquisição de novos negócios quanto na gestão de contas, minhas áreas de especialização incluem parcerias, gestão de eventos, compras e alinhamento de marcas", diz seu perfil no LinkedIn. A modelo se diz co-fundadora da empresa Bespoke Boats, que aluga barcos de luxo em Dubai, nos Emirados Árabes.

Magdalena Sadlo, em imagem compartilhada no LinkedIn - Reprodução/LinkedIn - Reprodução/LinkedIn
Magdalena Sadlo, em imagem compartilhada no LinkedIn
Imagem: Reprodução/LinkedIn

A modelo se chamava de "Barbie" e tinha o costume de esbanjar joias e artigos de luxo. Conforme o Metro, ao ser detida pelas autoridades, Magdalena usava um relógio de ouro rosé da marca Patek Phillipe avaliado em 130 mil libras (mais de R$ 960 mil, conforme cotação atual), um Rolex de 30 mil libras (mais de R$ 220 mil) e joias Cartier.

O que aconteceu

Magdalena foi detida em fevereiro no aeroporto de Heathrow, em Londres. Na ocasião, ela havia chegado de um voo de Dubai. Segundo as autoridades, os artigos de luxo que a modelo usava foram comprados com dinheiro ilegal.

Prisão ocorreu durante a Operação Matrix, uma das maiores investigações de tráfico no Reino Unido. Magdalena confessou que atuava no grupo como responsável pelas finanças. Além de auxiliar no transporte de cocaína, cetamina e maconha pelo mundo, ela documentava as transações milionárias por meio de planilhas.

Ela gerenciava comunicações criptografadas com membros do cartel. Além disso, monitorava os níveis de estoque e as despesas do tráfico. Segundo os investigadores, Magdalena foi essencial na operação da organização criminosa.

Em carta enviada à Justiça, a modelo expressou seu arrependimento. Apesar da tentativa de diminuir sua pena, a corte britânica manteve a condenação de 14 anos na prisão. Além de Magdalena, outros 12 membros da quadrilha foram detidos e condenados à cadeia.