962 m² e duas piscinas: como é a mansão de Hebe que vai novamente a leilão

A mansão de Hebe Camargo, morta em 2012, irá novamente a leilão hoje. Avaliada em R$ 8 milhões, a propriedade, que fica no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, era utilizada pela apresentadora em luxuosas festas e, atualmente, está abandonada.
Como é o local
O terreno em que a mansão foi construída tem quase dois mil metros quadrados. A casa, com 962 metros quadrados de área construída e cercada por um muro de três metros de altura, foi idealizada por Lélio Ravagnani, segundo marido da apresentadora, na década de 1970. Do lado interno da porta de entrada, havia a letra H, em homenagem de Ravagnani à esposa.
Em uma das salas de estar, há uma grande lareira. Portas de vidro levavam a uma varanda com vista para uma das piscinas, e a cozinha era separada em dois ambientes.
Entre os cômodos da mansão, há amplas suítes e mais uma série de banheiros. Um bar na área interna da casa e um na área externa, próximo a uma das piscinas, também ficavam à disposição da família. Duas saunas e uma adega completavam a área de lazer da mansão.
Uma escada de madeira presente na propriedade era avaliada em R$ 200 mil. Segundo reportagem da Record, a escada luxuosa foi elaborada para atender a um desejo pessoal de Hebe.
A mansão tem duas piscinas. Uma delas era coberta, enquanto a outra ficava na área externa.
O imóvel pertence aos filhos de Ravagnani. O leilão foi determinado em um processo movido pela empresa Wv Soluções Logísticas, que cobra dívidas da família.
Uma primeira tentativa de leilão foi realizada em outubro do ano passado, mas fracassou. Não houve interessados. A mansão acumula uma dívida de R$ 1,5 milhão em IPTU.
Imóvel está em 'ruínas', diz processo
Hebe morou na mansão por 21 anos. A apresentadora deixou o local no início dos anos 2000, quando Ravagnani morreu. Ao longo do período em que morou no casarão, Hebe recebia convidados para as famosas festas que aconteciam ali.
Desde então, o imóvel vem se deteriorando e está em "ruínas", segundo o processo judicial. "Com a ausência das telhas cerâmicas, a precipitação das chuvas determinou as infiltrações diretas nos ambientes do imóvel e ocasionou danos diversos nos ambientes do pavimento térreo e que se estenderam ao pavimento inferior", afirmou o perito no documento.
O laudo cita também a "deterioração dos revestimentos de parede e tetos". "Formação de bolhas e descascamento de pintura, presença de manchas de umidade nas paredes, deterioração dos pisos, armários danificados em geral, corrosão de quadros elétricos, e danos nos circuitos elétricos", entre outros problemas.