Influenciadora é agredida pela avó da filha enquanto é imobilizada pelo ex
Vanessa Cunha revelou hoje que foi agredida pela ex-sogra enquanto era imobilizada pelo ex-companheiro, em São Paulo.
Ela compartilhou fotos e vídeos nas redes sociais da violência sofrida durante uma visita da família do ex no dia seguinte ao Dia das Mães.
O que aconteceu
Influenciadora publicou vídeo nos stories do Instagram em que está no chão sendo imobilizada pelo ex. Em seguida, a ex-sogra aparece, desfere um chute na região da coxa esquerda e grita com a jovem enquanto o rapaz segue a impedindo de se defender. O vídeo ficou exibido para seus mais de 690 mil seguidores.
Em outro vídeo, Vanessa aparece ainda sendo imobilizada pelo ex com sua mãe lhe desferindo tapas na região do rosto e seios. "Gente, eu tô inteira machucada. Nos braços, nas pernas, no rosto. Que covardia, que covardia. Ele me segurar para ela me bater. Por que não deixou só eu e ela? Que covardia!", relatou a influenciadora.
Nas redes sociais, ela postou um compilado de fotos das lesões sofridas na região da cabeça, tórax e pés. "Nenhum dos dois tem um arranhão sequer. Tenho o porteiro, o moço da limpeza e a Claudinha (funcionária) de testemunha."
Vanessa Cunha registrou boletim de ocorrência contra o ex-companheiro e sua ex-sogra. Ela também foi encaminhada para fazer exame de corpo de delito e pediu uma medida protetiva contra eles.
Oi, gente. Tá tudo certo, tudo bem. Acabei de sair da delegacia e já registrei o B.O com as provas que eu tenho. [...] Estou indo fazer o corpo de delito para eu conseguir uma medida contra os dois. Tá tudo certo, gente. Estou em paz. Ele não tem versão nenhuma pra falar e eu tenho provas. Hora nenhuma encostei a mão deles. Dá para ver no vídeo e não preciso falar nada.
Vanessa Cunha
A influenciadora disse que a agressão ocorreu após ela pedir ao porteiro de seu prédio para não deixar o ex e sua mãe saírem do local com a criança. "Eu tenho um áudio dela falando que queria arregaçar a minha cara e vai arregaçar mais... Eu deixei eles verem ela depois de muito tempo que eles nem procuravam saber dela. Eles procuraram pedindo [pra ver] e falei: 'tudo bem. Só não quero ver vocês. Vão ficar lá embaixo com a Claudinha na portaria'. Aí, cheguei, precisei da Claudinha e ela não estava me atendendo. Eu cheguei lá e falei: 'Claudinha, vamos subir lá que preciso de você'. Aí, eu cheguei no porteiro e falei: 'Nilson, tá proibido os dois saírem com ela do portão pra fora'. Quando eu falei, ele começou a gritar 'quem você pensa que é, sua filha da pu**, sua vagabun**'".
Eu enfiei o dedo na cara dele dizendo 'não fala assim comigo'. Ele pegou o meu dedo, puxou pra baixo e me deu um chute enquanto estava com ela no colo. No que ele deu o chute, a Claudinha correu, pegou a criança [nome da menor preservado] e ele não queria deixar. Aí, a mãe dele veio falando um monte de coisa e me agrediu. Quando fui tentar pegar ela também, óbvio, ele me deu uma gravata e jogou no chão. Quando ele me deu uma gravata, ela começou a me chutar, arranhar, dar soco e foi pra cima da Claudinha pra impedir de filmar... Dessa vez, eles foram completamente loucos. Vanessa
A Polícia Civil de São Paulo confirmou que a Vanessa compareceu na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e informou ter sido agredida pelo ex-companheiro e ex-sogra quando foi visitar os filhos do casal. "A babá da criança presenciou os fatos e corroborou com o relato da vítima, que também apresentou imagens do ocorrido", diz nota enviada a Splash.
A reportagem não localizou o contato do advogado de Vanessa Cunha e do ex-companheiro. O espaço segue aberto.
Denuncie violência contra mulher
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, oferece orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.