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Renata Capucci sobre Parkinson: 'Sedentarismo é meu pior inimigo'

Renata Capucci convive com Parkinson há 7 anos - Daniel Pinheiro/BrazilNews
Renata Capucci convive com Parkinson há 7 anos Imagem: Daniel Pinheiro/BrazilNews
do UOL

De Splash, em São Paulo

10/05/2025 09h27

Renata Capucci, 52, recebeu o diagnóstico de Parkinson há cerca de sete anos. Para impedir o avanço da doença, a jornalista recorreu aos exercícios físicos para cuidar do corpo e tem conseguido viver sem que os sintomas coloquem obstáculos na sua rotina de vida.

O que aconteceu

Capucci, que é repórter do Fantástico (Globo), lembra que foi um duro golpe buscar informações na internet sobre a doença no ato do diagnóstico. Afinal, as informações não foram positivas e não trouxeram o recado de que com cada pessoa a doença tem uma particularidade.

Acho que o grande problema quando você recebe um diagnóstico é que não sabe como você vai evoluir, ninguém sabe. Eu era muito nova. Aí você vê na internet coisas que você não quer ver. Não recomendo. Cada um tem o seu Parkinson particular. Cada um tem a sua evolução, o seu curso da doença e o seu tratamento. Hoje eu estou bem tranquila com relação a isso, porque eu vejo que a minha evolução é lenta, felizmente. E faço tudo o que eu posso para mantê-la lenta.
Renata Capucci, em entrevista ao jornal O Globo

A saída descoberta para impedir a progressão da doença foi investir em exercícios físicos. "A única coisa que se sabe até hoje que freia a evolução da doença de Parkinson é o exercício físico. Então eu faço e sou caxias".

Segunda, quarta e sexta faço hidro power, que é uma hidroginástica que usa mais equipamentos e acelera mais o coração. Você malha pesado, mas sem impacto. Às terças, quintas e sábados faço musculação. No domingo, se sobra um gás, eu ainda dou uma corridinha na Lagoa. Sempre fiz exercício físico, mas aumentei muito. Eu não posso parar, porque o sedentarismo é o meu pior inimigo.

Casada com um médico e mãe de duas filhas, a jornalista afirma que aprendeu a viver a vida sem pensar no futuro da doença. "Meu marido, meu pai e meu sogro são médicos. São pessoas que encaram a doença de uma maneira diferente de mim. Meu marido é um cara otimista sempre e ele me ensinou um lema: "Vamos viver o hoje enquanto o hoje está bom". Isso é uma coisa que guia a minha vida".

Renata está prestes a completar 30 anos de Globo. Aos 52, ela diz que ainda almeja buscar novas oportunidades de crescimento no canal. "Sempre o próximo, a próxima novidade, é algo que me motive. Quando eu penso nisso, custo acreditar assim, porque passou tão rápido. É mais da metade da minha vida. Eu vivi tanta coisa boa. Eu sou muito grata de verdade por todos esses anos, por toda a experiência, todos os telejornais que eu passei e todas as coisas que eu apresentei."

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