Estupro e morte: ONG ligada a príncipe Harry admite abusos na África

O príncipe Harry, 40, teve seu nome envolvido no escândalo sexual na instituição de caridade de proteção à vida selvagem "African Parks", presidida por ele durante seis anos.
O que aconteceu
A ONG emitiu um comunicado na última quinta-feira (8) admitindo abusos de direitos humanos na África desde 2023. "A African Parks reconhece que, em alguns incidentes, ocorreram abusos de direitos humanos e lamentamos profundamente a dor e o sofrimento que isso causou às vítimas."
A declaração acontece após uma investigação ter sido publicada pelo jornal Daily Mail, afirmando que grupos da República do Congo teriam sido vítimas de estupros, agressões e morte. As vítimas teriam sido atacadas por guardas florestais da própria ONG.
Segundo o jornal, o príncipe, apesar de não estar mais na presidência da organização, está ciente das denúncias. O monarca se reuniu com o grupo a fim de implementar mudanças para lidar com as questões reveladas nas denúncias.
Após a exposição na mídia, a entidade iniciou uma revisão independente. Em comunicado, a ONG disse também que "o conselho da African Parks revisou o parecer da Omnia [escritório de advocacia londrino responsável pela revisão contratada pela instituição] e endossou o plano de gestão e os prazos para implementar as recomendações resultantes deste processo".