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Jurado do 2º julgamento dos irmãos Menendez critica apoio de Kim Kardashian

Os irmãos Lyle e Erik Menendez foram condenados à prisão perpétua por assassinarem os pais em 1989 - Getty Images
Os irmãos Lyle e Erik Menendez foram condenados à prisão perpétua por assassinarem os pais em 1989 Imagem: Getty Images
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

23/04/2025 20h39

Lyle e Erik Menendez receberam a sentença perpétua pelo assassinato de seus pais em 1996. O caso ganhou ainda mais repercussão após se tornar a série "Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais" (Netflix), o que fez com que eles ganhassem o apoio de Kim Kardashian para lutarem por uma revisão na sentença.

O que aconteceu

O jurado que participou do julgamento de 1996 criticou o apoio que os irmãos estão recebendo. Após o crime ser cometido em 1989, os Menendez foram julgados pela primeira vez em 1993, mas não tiveram um veredito. Em 1996, ocorreu o segundo julgamento, que terminou com uma sentença perpétua.

Sob condição de anonimato, o jurado afirmou ao TMZ acreditar que os irmãos possam receber a liberdade apenas por serem brancos. Na visão dele, o fato de Erik e Lyle "serem bem conhecidos, terem aparência branca e serem atraentes", podem os favorecer.

O jurado também demonstrou incômodo com o apoio de Kim Kardashian, que costuma se manifestar em defesa de alguns condenados. Na visão da fonte ouvida pelo TMZ, a influenciadora não se importa realmente com outros presos não tão conhecidos como os Menendez.

Após a repercussão do caso dos irmãos, Kim argumentou que a sentença não foi compatível ao crime cometido por eles. Para ela, a sentença "foi mais adequada a um assassino em série do que a dois indivíduos que suportaram anos de abuso sexual pelas mesmas pessoas que amavam e em quem confiavam".

Apesar de justificarem o crime por conta do abuso sexual e físico sofridos durante a infância, as alegações dos irmãos não foram consideradas "elemento do crime"."Alguns jurados ficaram divididos quanto ao argumento de abuso sexual, mas não precisávamos concordar sobre o abuso sexual para concordar sobre homicídio em primeiro grau", relembra o jurado.

Ele ainda afirma não se opor à potencial libertação dos irmãos. Para ele, caso sejam liberados, Erik e Lyle deveriam usar sua visibilidade para ajudar vítimas de abuso sexual ou pessoas condenadas injustamente.

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