Parte acusadora tira processo de agressão sexual contra Jay-Z e Sean Combs

Uma mulher anônima que acusou Shawn "Jay-Z" Carter e Sean "Diddy" Combs de tê-la estuprado em 2000, quando tinha 13 anos, retirou na sexta-feira o processo cível contra os astros do hip-hop.
Documento de um tribunal de Manhattan mostrou que a parte acusadora, caracterizada como Jane Doe, retirou voluntariamente o processo, de forma que não pode abri-lo novamente.
Tony Buzbee, advogado da mulher, não quis comentar a retirada.
'Diddy' está preso no Brooklyn, esperando um julgamento no dia 5 de maio, por suposta extorsão e tráfico sexual.
Ele ainda tem outras dezenas de processos cíveis impetrados por mulheres e homens, incluindo muitos representados pela firma de Buzbee. Ele é acusado, nessas ações, de agressão sexual e outros crimes.
Combs diz ser inocente em todos os casos.
O processo de Doe é o único que tinha Jay-Z como réu. Ele negou veementemente as acusações da mulher.
"Hoje é uma vitória", disse Carter em uma declaração publicada on-line por sua empresa de entretenimento Roc Nation. "As alegações frívolas, fictícias e terríveis foram rejeitadas. Essa ação cível não tinha mérito e nunca foi a lugar algum."
Carter disse que o caso também causou trauma em sua esposa Beyoncé e em seus filhos.
Em uma declaração conjunta, os advogados de Combs afirmaram que seu cliente nunca agrediu sexualmente ou traficou ninguém.
"Continuaremos a combater essas alegações infundadas e a responsabilizar os culpados", disseram os advogados. "Essa é apenas a primeira de muitas que não se sustentarão em um tribunal"
Doe acusou Carter e Combs de estuprá-la em uma festa após o MTV Music Video Awards de 2000.
Ela disse que o suposto incidente causou depressão que levou a um transtorno de estresse pós-traumático e que ela ficou "amplamente afastada da sociedade".