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Oscar pode tornar obrigatória revelação do uso de IA em filmes indicados

Zoe Saldana, Karla Sofía Gascón e Selena Gomez protagonizam o indicado ao Oscar "Emilia Pérez" - Divulgação / Paris Filmes
Zoe Saldana, Karla Sofía Gascón e Selena Gomez protagonizam o indicado ao Oscar 'Emilia Pérez' Imagem: Divulgação / Paris Filmes
do UOL

Colaboração para Splash, em Londrina

07/02/2025 23h23

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas está cogitando tornar obrigatório, aos filmes que lançarem mão da inteligência artificial, uma revelação expressa do uso do artifício no caso de concorrerem ao Oscar.

O que aconteceu

Atualmente, a confissão do uso de IA pela produção dos títulos indicados é apenas sugerida. Ou seja: cada diretor tem a opção de expor ou não se utilizou inteligência artificial na produção de sua obra, não vindo a sofrer qualquer penalidade caso prefira se calar a respeito.

Existe, porém, um movimento para que a publicidade dessa informação vire uma exigência a partir de 2026. Caso isso aconteça, segundo a revista Variety, a nova regra será publicada pela Academia em abril deste ano, justo com o regulamento completo do Oscar vindouro.

Em 2025, alguns dos filmes concorrentes admitiram ter recorrido à IA em sua pós-produção, como "Emilia Pérez" e "O Brutalista". No primeiro caso, o recurso foi aplicado no ajuste das vozes dos protagonistas em algumas cenas musicais. Já no outro título, serviu para melhorar a pronúncia húngara de certos atores.

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