'Dinheiro não é problema': as conversas de Bocardi com dono de carro batido

Rodrigo Bocardi, 49, tem outra dor de cabeça após ser demitido pela Globo: um caso envolvendo uma batida de carro que foi parar na Justiça.
O que aconteceu
Apresentador e a mulher, Ana Claudia, estão sendo processados por um jovem que teve o veículo atingido pela Land Rover do jornalista em 2024. Quem dirigia o carro de luxo no momento do acidente era Ana Claudia, mas as negociações foram conduzidas pelo famoso.
Após trocas de mensagens e ligações, o rapaz aceitou levar o automóvel na oficina indicada pelo ex-titular do Bom Dia São Paulo. O processo judicial foi aberto, no entanto, após a entrega do carro atrasar.
Agora, a história ganhou um novo capítulo: a Justiça de São Paulo determinou que o veículo seja consertado e entregue em até cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 500 (limitada a R$ 10 mil). O processo ainda está no começo e o mérito não foi julgado.
Segundo a decisão preliminar, o carro está na oficina indicada pelo apresentador desde setembro do ano passado. "Os documentos trazidos na inicial indicam a probabilidade do direito do autor, pois evidenciam que a ré [mulher de Bocardi] assumiu que arcaria com o prejuízo e seu veículo seria entregue na data designada", disse a juíza Márcia de Mello Alcoforado Herrero.
Procurada por Splash, a defesa do casal não retornou. O espaço segue aberto.
'Dinheiro não é problema para mim'
Gravação mostra conversa entre Bocardi e o dono do carro, antes do rapaz aceitar levar o veículo na oficina indicada pelo apresentador. Na ligação, que está anexada ao processo, o comunicador afirma que pagaria o orçamento de menor valor, que gostaria de resolver o assunto e que "dinheiro não é problema".
Eu quero só resolver o negócio. O dinheiro não é problema para mim [...] Tanto que eu não tenho seguro. Eu não estou preocupado com os valores, eu estou preocupado em fazer o negócio que é correto, que é certo. Te entregar o carro de volta. Rodrigo Bocardi
O rapaz contesta o orçamento apresentado pelo jornalista por não apresentar os valores referente aos gastos com mão de obra. Ele diz que está disposto a negociar e que não busca tirar vantagem da situação. "Independentemente do patrimônio que você tem, ou da condição que você tem, eu acredito que o justo é o justo", completou o motorista.
Para mim, não tem o menor problema se você quiser gastar dinheiro com advogado e entrar na Justiça. Não tem o menor problema para mim. Juro por Deus. Para mim é o menor dos problemas, pelo contrário. No meu caso, eu nem vou ter que pagar agora. Eu estou querendo dizer que eu tenho um orçamento de R$ 8.500, que eu te garanto entregar o carro da maneira que estava. Bocardi