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Alok se explica após ser processado em R$ 30 milhões: 'Não tive culpa'

Alok explicou processo de R$ 30 milhões movido por cantor de São Gonçalo (RJ) - Divulgação
Alok explicou processo de R$ 30 milhões movido por cantor de São Gonçalo (RJ) Imagem: Divulgação
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

06/02/2025 19h53

Alok, 33, foi processado em R$ 30 milhões por um compositor de São Gonçalo (RJ), em uma ação pelos direitos autorais da música "The book on the table".

O que aconteceu

O compositor Júlio Cesar da Silva alega na Justiça que Alok fez uso indevido de sua música. Na ação, Júlio diz que compôs "The book on the table" há 18 anos, e que a canção está registrada na Biblioteca Nacional e na Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes).

Alok responde à ação e solicitou sigilo no processo. O DJ alegou que o sigilo era necessário para proteger sua "intimidade, honra e imagem", dado que ele é uma pessoa pública. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio indeferiu o pedido.

DJ afirma "não ter culpa" e que assinou contrato para produzir uma versão própria da canção. Após o processo se tornar público, Alok explicou, por meio de comunicado, que ouviu "The book on the table" em 2019, se interessou pela canção e quis gravar sua própria versão.

Alok diz que entrou em contato com DJPM4 para pedir colaboração e que foi assinado um contrato em que DJMP4 assegurava ser o único dono dos direitos autorais da música. "Eu fiz [a minha] versão e antes de a gente lançar, a gente fez o contrato com o DJMP4, no qual ele se apresentou como único autor responsável, deu todas as garantias, assinou o contrato, em que garantiu que todos os direitos [da música eram deles]".

O artista afirmou ter ficado surpreso quando soube do processo movido por Júlio César e que procurou a Justiça com o documento assinado pelo DJMP4 para provar que ele não teve "culpa". "Após algum tempo, apareceu uma pessoa que também se dizia autora dessa música, para nossa surpresa, [porque] eu não fazia ideia. Assim que a gente ficou sabendo, a gente apresentou todos os documentos, porque a gente não teve culpa".

Ele também negou que tenha pedido sigilo para não ter seu nome exposto em um processo por direitos autorais, mas sim para proteger seus dados. "Essa questão do sigilo no processo é porque sou uma pessoa pública e tem meus dados pessoais lá, então qualquer processo que seja, a gente coloca sigilo".

Splash entrou em contato com o DJMP4 para pedir posicionamento, mas não obteve retorno. Se a resposta for enviada, esta matéria será atualizada. A reportagem não conseguiu contato com Júlio Cesar da Silva. O espaço segue para manifestação.

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