Irmão de Tupac quebra o silêncio sobre envolvimento de Diddy em morte
Mopreme Shakur, 57, irmão de Tupac (1971-1996), abriu o jogo sobre a morte do rapper e um possível envolvimento de Diddy, 54.
O que aconteceu
Em meio às investigações de extorsão e tráfico sexual contra Sean "Diddy" Combs, o irmão de Tupac Shakur afirmou que não confia nas declarações do acusado de que nada teria a ver com a morte do rapper. Em entrevista ao programa "Piers Morgan Uncensored", Mopreme disse não acreditar que Diddy "estava sendo 100% honesto" quando negou participação no crime em entrevista ao Los Angeles Times, em 2008.
Ele ainda disse que quer descobrir toda a verdade. "Minha opinião é que não acredito que tenha sido uma declaração 100% honesta. Temos que descobrir o que é verdade e o que é falso. O que é real e o que é falso".
Mopreme contou, ainda, que Diddy também negou envolvimento com o caso pessoalmente, num encontro marcado entre os dois em Los Angeles. O DJ Big Boy foi quem intermediou a reunião.
O irmão de Tupac disse ter aceitado se encontrar com o magnata, e que, no local, havia também "outros caras, que pareciam gângsters". "[Ele] basicamente disse que não tinha nada a ver com o assassinato do meu irmão. Eu disse a ele: 'A verdade ainda não foi revelada, então vamos ver.' Aqui estamos, 27, 28 anos depois, parece que há alguma dúvida nessa declaração, junto com todas as outras suspeitas que as pessoas têm".
A família de Tupac Shakur contratou Alex Spiro, um dos mais renomados advogados de Nova York, para investigar uma suposta ligação de Sean "Diddy" Combs com o assassinato. Tupac foi morto em 1996, quando tinha 25 anos.
Tupac dirigia em Las Vegas quando foi baleado. Seis dias depois, ele não resistiu aos ferimentos.