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Cinco cuidados para ter com cães e gatos idosos

Hoje (1/10) é comemorado o dia do cachorro idoso. Por isso, separamos algumas dicas para você ajudar seu amigo de quatro patas nessa fase - Getty Images
Hoje (1/10) é comemorado o dia do cachorro idoso. Por isso, separamos algumas dicas para você ajudar seu amigo de quatro patas nessa fase Imagem: Getty Images
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Do UOL, de São Paulo (SP)

01/10/2024 05h30

Assim como os humanos, cães e gatos também enfrentam desafios ao envelhecer. Mudanças metabólicas e uma maior predisposição a alguns problemas de saúde são pontos de atenção na vida dos bichinhos seniores. Por isso, é importante que tutores sigam algumas dicas para garantir uma melhor qualidade de vida nessa fase.

Metabolismo mais lento pede uma adaptação na quantidade de calorias. À medida que os pets envelhecem, a tendência é se tornarem mais calmos, mais na deles e menos ativos também. As brincadeiras, pulos e correrias vão ficando menos frequentes, enquanto que as horas de sono aumentam cada vez mais. É uma característica da idade. Por isso, tutores precisam adaptar a quantidade de calorias consumidas, pois, com menos atividade física, cães e gatos tendem a ganhar peso, aumentando o risco de desenvolver obesidade. A primeira dica é adaptar as porções de ração conforme as novas necessidades metabólicas do pet e reduzir a quantidade de gordura na alimentação. Petiscos também devem ser reduzidos, para não interferir no apetite nem desbalancear a dieta.

Proteína é super importante na dieta de animais idosos. Assim como o ser humano, com o avanço da idade, os bichinhos também começam a perder massa muscular, se tornando mais frágeis e com mais limitações físicas, como explica a zootecnista Fernanda Canova Jordan, do centro veterinário Nouvet. Nesse caso, uma dieta rica em proteínas pode ajudar a prevenir a perda muscular e manter a força física. Além disso, esse nutriente também é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico, o que se torna cada vez mais necessário conforme o pet envelhece e fica com uma maior predisposição a contrair algumas doenças.

Saúde bucal também deve ser observada. O processo de envelhecimento também afeta a boca dos bichinhos, seja pela perda de dentes ou pela dificuldade na mastigação. Por isso, para pets mais velhos, um cuidado diário com a higiene bucal se torna ainda mais importante. E para aqueles que já não têm alguns dentes ou que possuem dificuldade de mastigar e engolir, o ideal é substituir a ração seca pela úmida, apostando nos sachês ou até mesmo amolecendo a ração com um pouquinho de água morna, como indica a veterinária Fernanda Yamamoto, do centro PetCare.

Suplementação pode prevenir doenças. Com o passar dos anos, alguns pets podem apresentar sinais de perda de memória, dificuldade na compreensão de comandos, alterações no sono e até mesmo diminuição da atenção. Para a prevenção desses quadros, a alimentação também pode ser uma aliada, principalmente com a suplementação de alguns nutrientes essenciais para a cognição. Ômega-3, vitaminas antioxidantes, como a vitamina C, e também TCM (triglicerídeos de cadeia média) - um tipo de gordura presente no óleo de coco - são alguns dos aliados na prevenção de doenças degenerativas.

Enriquecimento ambiental merece atenção. Cães e gatos idosos precisam de estímulo, especialmente para se manterem ativos e alerta. Estratégias de enriquecimento ambiental que respeitem as novas limitações físicas e brincadeiras tranquilas que exercitem a memória ou desafiem as habilidades mentais de cada bichinho são algumas estratégias que os tutores podem usar para melhorar a qualidade de vida dos companheiros. Uma outra dica da doutora Yamamoto é deixar potes de ração e água um pouquinho mais altos, já que alguns pets idosos costumam ter dores cervicais. Essas estratégias, combinadas com visitas regulares ao veterinário e muito amor, podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida de seu pet idoso.

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