Habilitação de Justin Timberlake é suspensa, mas artista diz ser inocente
Por Liya Cui
NOVA YORK (Reuters) - O artista Justin Timberlake disse nesta sexta-feira ser inocente da acusação de dirigir sob efeito de substâncias proibidas, depois de ser preso em junho em Sag Harbor, Nova York, onde a polícia o flagrou desobedecendo uma placa de trânsito e saindo da pista.
O juiz de Sag Harbor Village, Carl Irace, suspendeu sua habilitação para o Estado de Nova York antes da próxima audiência do caso, no dia 9 de agosto, informou o tribunal.
A audiência foi virtual. O artista está na Europa para uma turnê mundial de seu novo álbum: "Everything I Thought It Was".
Durante a audiência, o magistrado ameaçou silenciar o advogado de Timberlake, Edward Burke, depois de comentários feitos por ele à imprensa após a reunião anterior da corte, em 26 de julho, de acordo com a NBC News. A emissora afirmou que o juiz considerou que as palavras do defensor eram “uma tentativa de envenenar a ação antes mesmo de ela começar”.
Em julho, Burke afirmou que o cantor não estava embriagado e que não deveria ser preso: “A polícia cometeu vários erros significativos nesse caso. Estamos confiantes de que aquela acusação, a criminal, será rejeitada”.
Timberlake, que tem 43 anos, foi preso em 18 de junho em Long Island, onde estava dirigindo sua BMW após a meia-noite.
Ao ser parado pela polícia, seus olhos “estavam cheios de sangue e vidrados, e um forte odor de bebida alcoólica emanava de seu hálito", dizem documentos judiciais. "Ele não conseguia dividir a atenção, tinha um pé instável e foi mal em todos os testes-padrão de sobriedade.”
Timberlake afirmou ao policial que tinha bebido um martíni antes de dirigir, e se recusou a soprar no bafômetro.
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