Nômade Festival 'supera' chuva e fecha com emoção, protesto e diversidade

Nem mesmo a temperatura de 14°C e a chuva no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, foram capazes de atrapalhar o Nômade Festival de promover a música brasileira em seu encerramento com shows de Rico Dalasam, Maria Gadú, Urias, Maria Rita, Marina Sena e Baco Exu do Blues.
O que aconteceu
"Tá dando certo": Rico Dalasam abriu o último dia de festival com largo sorriso no rosto e cantando sucessos como "30 semanas", "Mudou como?", "Estrangeiro", entre outros.
Primeira vez no palco do Nômade. Feliz estar no line-up de um festival compartilhando com os meus amigos que também fazem suas músicas. Tá dando certo.
Rico Dalasam
"O festival é o símbolo da diversidade": Maria Gadú subiu ao palco do Nômade Festival pela segunda vez e abriu o show cantando a plenos pulmões a canção "Coisas da Vida", em homenagem a Rita Lee. Esbanjando simpatia e carisma, a cantora entoo os hits "Um Móbile No Furacão", "O Sal da Terra" e "Quase Sem Querer".
Adoro esse festival, acho que ele traz uma diversidade justa pro Brasil que a gente tem. São muitos estilos musicais, muitos sons que todas as gerações têm produzido ao longo de anos. Eu gosto muito dessa nova onda de vários festivais pelo Brasil. O festival é o símbolo da diversidade, o símbolo de deixar as coisas acessíveis.
Maria Gadú, em entrevista para Splash
Coreografias e emoção: Urias também pisou no Nômade Festival pela segunda vez e colocou o público para cantar e dançar com suas coreografias. Ela, inclusive, se emocionou ao cantar a música "Tanto Faz".
Galera tá com tudo. Vou me quebrar, me estourar nesse palco.
Urias
São Paulo em festa: Maria Rita fez os fãs de música popular brasileira espantarem o frio com muito samba. "Bola pra frente", "O que é o amor" e "Cara valente" embalaram o show da artista.
Muitíssimo obrigado a todos pelo carinho, acolhimento, abraço. Nômade, obrigado pela confiança, é uma honra estar aqui.
Maria Rita
"Show bem completo": Marina Sena lançou no Nômade Festival o novo formato do show Vício Inerente. Nele, a explosão de sensualidade, ginga, carisma e atitude da cantora fizeram o público ir ao delírio com as inovações estéticas e musicais.
A gente melhorou tudo, melhorou a experiência do show. Tá um show bem completo, coeso, com nuances importantes que fazem toda a diferença no espetáculo como um todo. Tá bem legal esse show, bem interessante, eu tô amando.
Marina Sena, em entrevista para Splash
"Música é um movimento político": Baco Exu do Blues finalizou a quinta edição do festival dedicado a música popular brasileira destacando que o artista precisa falar e promover debate.
Música é um movimento político, independente, do que a gente tá cantando. É responsabilidade do artista é promover, falar e mostrar o que está acontecendo.
Baco Exu do Blues